Diante de um dos maiores desafios sanitários da história, a Biomedicina brasileira assume um papel de destaque mundial. Este profissional tem realizado contribuições para o controle, diagnóstico e pesquisas sobre o novo coronavírus. Em evidência, conforme o coordenador do curso de Biomedicina da Unesc, Emanuel de Souza, um feito marcou uma importante vitória diante deste desafio: a biomédica doutora Jaqueline Goes de Jesus coordenou a equipe de pesquisas que, apenas 48 horas depois da confirmação do primeiro caso na América Latina, sequenciou o genoma do vírus.

O significado desta ação, que pode ser considerada um dos mais importantes passos para elucidar este problema, é a possibilidade de epidemiologistas, virologistas e especialistas conseguirem desenvolver testes e diagnósticos, e avançar também na pesquisa e desenvolvimento de vacinas. "O resultado tem permitido um melhor entendimento sobre a atuação do patógeno e facilitado a prevenção e o combate. Este mapeamento ajuda a entender como ocorre a disseminação do vírus, suas mutações e consequentemente colabora com o desenvolvimento de testes, diagnósticos e de vacinas", explica.

Ainda neste primeiro sequenciamento já foram constatadas diferenças do genoma encontrado em Wuhan, na China. "São informações genéticas que possibilitaram a disponibilização de testes moleculares de diagnóstico, como o PCR (Reação em cadeia da polimerase) em tempo real. Uma de suas vantagens é a versatilidade, que permite a detecção mais rápida e assertiva", destaca o coordenador.  

Amplitude da área possibilita rápidos avanços para a saúde 

A importância desta área do conhecimento pode ser muito bem representada pelo sequenciamento do vírus, mas não fica por aí. Souza também chama atenção para aspectos que vão além da pesquisa, um importante segmento de atuação do biomédico, e atenta para questões técnicas do dia a dia. Como exemplo, o diagnóstico por imagem, um dos mecanismos mais assertivos utilizados para a identificação da novo coronavírus, é mais uma das áreas de atuação do profissional. "A Biomedicina está no laboratório, está na pesquisa, está na clínica de imagem e em muitas outras frentes neste momento tão delicado", ressalta o coordenador de curso da Unesc.

Outros tratamentos, como a acupuntura, têm garantido a saúde física e emocional das pessoas, elevando a imunidade e criando mais uma forma de defesa ao vírus. A Biomedicina é uma das profissões mais versáteis na área da saúde, com uma atuação macrorregional e um grande índice de empregabilidade.

Formação de excelência em Biomedicina 

Uma formação de excelência, em uma das poucas Universidades com nota máxima na avaliação do MEC (Ministério da Educação), faz toda a diferença, principalmente para a preparação de bons profissionais para o momento vivido em 2020. O Curso de Biomedicina da Unesc é construído por docentes doutores, mestres e especialistas, tanto no ciclo de formação básica quanto no profissionalizante. 

A excelente estrutura física e os laboratórios específicos plenamente equipados possibilitam a interlocução entre teoria e prática desde as primeiras fases. Projetos de extensão também se fazem presentes desde o início da formação, inserindo o estudante na realidade local, e por consequência entregando à sociedade profissionais capacitados e mais humanos. 

Somando-se ao ensino e extensão, a pesquisa completa os três pilares da Universidade e do curso. Os acadêmicos são estimulados, desde o início do curso, à produção científica e a participação em eventos nacionais e internacionais. Em destaque, egressos de Biomedicina integram mais de 70% dos estudantes de um dos melhores programas de pós-graduação do Brasil, o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Unesc, com nota 6 de 7 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).