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Construtora explica problemas em estrada de Laguna

Contratada refere falhas em projeto original e dificuldades impostas por obstáculos como pedras e até imóveis
Por Denis Luciano Laguna, SC, 04/09/2019 - 13:38 Atualizado em 04/09/2019 - 13:41
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Recentemente houve reclamações quanto às condições da recente obra de pavimentação da Estrada Geral do Parobé, a Rodovia Municipal João Batista Wendhausen, em Laguna. A via é alvo de um investimento de R$ 4,2 milhões em quase oito quilômetros entre as localidades de Bananal e Ponta do Daniel, no Distrito de Ribeirão Pequeno. 

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Um frequentador da região citou as condições do trecho, com buracos e desníveis, depois da execução de um trecho da obra, mencionando cerca de 2 quilômetros iniciais executados pela empresa Confer, de Criciúma. Em resposta, a construtora elencou as razões para o acontecido.

"O projeto original para essa obra foi feito pela Amurel com a prefeitura de Laguna. Trata-se no entanto de uma rua estreita, com casas quase em cima da via. A engenharia percebeu, de pronto, que era inviável seguir o projeto original", conta o advogado da Confer, Gustavo Valvassori Morona. "Em alguns pontos, a pavimentação não atingiria a metragem nem seria dotada da drenagem do ponto de vista técnico. Era um projeto deficiente desde o início", relata.

O contrato foi assinado em junho do ano passado e, com base nas constatações acima citadas, a Confer notificou a prefeitura de Laguna em agosto. "A empresa usou os melhores insumos, a mão de obra mais qualificada e os equipamentos também", refere. Acontece que em maio deste ano a região foi atingida por fortes temporais. "Aquilo gerou problemas já que o projeto não previa drenagem capaz de dar vazão a toda aquela quantidade de água", informa Morona.

A primeira notificação encaminhada à prefeitura, ainda referindo os problemas do projeto, não teve resposta. "Percebemos também que entre os pontos em desacordo para obras havia alguns que seria necessário até deslocar imóveis para conseguir fazer a drenagem, e que no caminho há pedras que precisariam ser detonadas, outra situação que também não estava prevista no projeto original", menciona o advogado. 

Passada a enxurrada de maio, a Secretaria de Obras de Laguna fez contato com a Confer no começo de junho. "Eles nos enviaram um e-mail no dia 4 de junho pedindo que a empresa fizesse correções no trecho. Acolhemos o pedido, mas lembramos que onde havia falhas de projeto a Amurel deveria providenciar as correções. Isso foi notificado desde o início", lembra. "A empresa não se opõe a corrigir, desde que a Amurel apresente projeto corrigido e a prefeitura assuma pagamento, pois como essa intervenção não está no projeto original, não temos isso orçado", explica. 

Uma nova notificação foi encaminhada pela Confer à prefeitura de Laguna na semana passada. A construtora aguarda, também, a adequação do projeto das obras pela Amurel.

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