O Cobusiness é um programa de inovação corporativa. Mas não é apenas inovação que oferece às empresas. Normalmente, as companhias que entram no programa já falam sobre inovação - ou têm ideias inovadoras – mas muitas delas não sabem como coloca-las em prática. E é em busca desse suporte que optam pelo ecossistema criado pela Satc.  

Em 2023, quatro novas empresas ingressaram no programa. Uma delas, a Celta Brasil, é de São Paulo. Atuante no mercado de zeólitas naturais, a empresa, quem tem filial em Itajaí, chegou até a Satc através dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelo Centro Tecnológico Satc (CTSatc).  

Segundo a gerente de P&D da Celta Brasil, Giovanna Calabria, sabendo sobre o CTSatc, a empresa descobriu o Cobusiness e, ao conhecer a metodologia adotada no programa, percebeu que era o que precisava para colocar novas ideias em prática.  

"A Celta está com um P&D formatado há quase dois anos, e o que nos falta é a metodologia para canalizar novas ideias. Sabemos que um P&D de inovação tem que gerar resultados e, com a entrada na Satc, queremos melhorar ainda mais esses índices", afirma.  

Assim como a Celta Brasil, outra empresa que optou pelo programa para melhorar processos internos de inovação, é a Cristalcopo. A responsável por criar soluções em descartáveis já tem um planejamento estratégico, no qual são mapeadas ações voltadas para o desenvolvimento de novos produtos, negócios e processos. 

"A ideia de participar do Cobusiness surgiu para fomentar a cultura da inovação, pensar diferente, romper práticas já estabelecidas e, assim, conseguirmos alcançar aquilo que mapeamos. Somos uma empresa de descartáveis que preza pela sustentabilidade e uma das principais metas é abrir novos processos para melhorar essa questão", destaca o gerente administrativo da Cristalcopo, André Topanotti.  

Novos olhares, novos projetos 

Não importa se a empresa é nova ou já consolidada no mercado, pensar em inovação é uma nova realidade que virou parte da rotina de todas elas. Para aquelas que querem ir além e acompanhar o desenvolvimento econômico e social da região, o Cobusiness surge como um forte aliado.  

Consolidada na região e com forte atuação em todo o Brasil, a La Moda é mais uma das empresas que entraram no Cobusiness neste ano. De acordo com o CEO, Hugo Olivo, a empresa apostou no programa para desenvolver ações que possam melhorar a vida das pessoas.  

"A La Moda não tem só um papel econômico, mas também um papel social. Da mesma forma que a Satc. Como os interesses são comuns e ambas buscam melhorar a vida das pessoas de alguma forma, pensamos que ter uma proximidade com esse centro de inovação pode nos ajudar", ressalta.  

O papel do Cobusiness é ajudar as empresas a terem novos olhares para chegar a mais resultados. É um suporte para as equipes de cada empresa colocarem em prática também melhorias de processos, ambientes e qualidade de vida das pessoas, o que tende a resultar em retornos financeiros expressivos. Para Allan Federigee, gestor da Open Market – outra empresa iniciando as atividades no Cobusiness neste ano – em tempos de grandes mudanças, é necessário fazer coisas diferentes para obter resultados melhores.  

"Temos um grupo de prospecção, inovação e desenvolvimento de negócios, mas as tarefas do dia a dia atrapalham para avançar nas ideias. Quando você tem um núcleo separado, que possa pensar em ideias e acessar essas ideias tendo uma metodologia que a Satc vai nos ensinar, fica mais fácil fazer com que essas ideias possam prosperar", enaltece o gestor.  

Vagas abertas para novas empresas entrarem no Cobusiness 

O Cobusiness oferece inovação aberta para as empresas. É um programa que auxilia corporações a desenvolverem novos modelos de negócios, produtos e serviços, fazendo com que ocorram melhorias nos processos e no posicionamento de marca.  

Segundo a coordenadora do Cobusiness, Pâmela Milak, a metodologia do programa leva em conta o planejamento estratégico de cada empresa. "A ideia é que a gente consiga gerar uma nova oportunidade de negócio para as empresas, conforme as necessidades que elas possuem", ressalta. 

Atualmente, 11 empresas fazem parte do programa, mas o número pode aumentar a qualquer momento. Isso porque, uma das novidades para este ano, é que o sistema passa a ser de fluxo contínuo, no qual as corporações podem entrar a qualquer momento. Para auxiliar essas empresas na busca soluções inovadoras, em torno de 30 trainees, que são acadêmicos do Centro Universitário Satc (UniSatc), participam desse processo, atuando como estagiários das companhias.