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Com novo deslizamento na Serra da Rocinha, DNIT revê prazo das obras

Incidente desta quarta adia etapa que deveria ser entregue em 30 dias
Por Giovana Bordignon 10/04/2024 - 15:45 Atualizado em 10/04/2024 - 16:15
Deslizamento foi registrado na manhã desta quarta-feira (10), na Serra da Rocinha | Foto: Divulgação/DNIT
Deslizamento foi registrado na manhã desta quarta-feira (10), na Serra da Rocinha | Foto: Divulgação/DNIT

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Um novo deslizamento foi registrado na manhã desta quarta-feira (10), na Serra da Rocinha, BR-285, em Timbé do Sul. O trânsito está bloqueado no trecho desde 28 de fevereiro por conta das obras na estrada. Com isso, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) deve rever o prazo de finalização dos trabalhos. A primeira etapa, que deveria ser entregue em 30 dias, deve ser adiada.

No momento do deslizamento, havia trabalhos em andamento, mas ninguém ficou ferido, houve apenas danos materiais. As equipes na pista consertavam outro desmoronamento e tentam identificar a origem da fenda.

“A gente fez essa interdição e não parou de fazer estudos. A gente fez sondagem, projeto de contenção complementar. Primeiro, restabelecer os comboios, porque o DNIT sabe da importância da serra, mesmo que ela não esteja pronta, porque são muitas pessoas que trabalham e isso encurta a residência para eles”, informou o superintendente do DNIT em Santa Catarina, o engenheiro Alysson de Andrade.

Segundo ele, foi criado um projeto de obras complementares baseado em estudos de sondagem, que consiste em bandejas perfuradas de quatro a 12 metros ancoradas na rocha. As bandejas são chamadas de barreira dinâmica, evitando eventuais escorregamentos superficiais que a serra esteja sujeita.

Os trabalhos iniciaram na última segunda-feira (8) com materiais importados que chegaram no fim de semana. “Foram emitidos os serviços ontem. Hoje mesmo nós colocamos uma equipe do DNIT para observar o andamento desses trabalhos, porque o prazo que foi dado para essas contenções complementares foi 30 dias no início”, frisou Andrade.

O superintendente ressaltou a dificuldade em mapear a situação por inteiro. “A gente faz alguns pontos de sondagem, que é uma investigação geotécnica, vamos verificando as camadas de solo e a integridade da rocha por amostra. Diante disso, a gente avalia hipóteses de escorregamento e de tombamento. Isso foi feito e está em desenvolvimento, porque vai fazer parte do projeto final de contenção”, contou.

A data final de entrega será definida após a finalização do projeto de obra emergencial, que vai permitir a observação de uma data precisa e assertiva.

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