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Caso bebê Vitória: Mãe é acusada de feminicídio

Depoimentos de testemunhas indicam surto psicótico no momento do crime

Por Maryele Cardoso 24/09/2025 - 17:42 Atualizado há quase um minuto
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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O inquérito policial do caso bebê Vitória foi concluído e segue para novos passos do processo judicial. O crime ocorreu no dia 11 de setembro, em Balneário Gaivota. A Polícia Civil concluiu que a mãe da menina, de 2 anos, foi a responsável pela morte da criança, configurando o caso como um feminicídio.

De acordo com o delegado André Couto, que está à frente da investigação, a conclusão foi baseada em uma série de elementos reunidos ao longo das investigações. "Foram juntados os laudos periciais, ouvidas testemunhas e também um áudio crucial, gravado por uma testemunha, que capturou falas da mãe logo após o crime", explicou o delegado. No áudio, a mãe da vítima expressa que "tinha que salvar o bebê" e que "fez aquilo para salvar o bebê", sugerindo que estava em um surto psicótico no momento do assassinato.

O delegado também informou que, no momento do crime, a mãe estava sozinha com Vitória, enquanto o marido estava na parte de trás da casa com a outra filha do casal. Este detalhe foi importante para a conclusão do caso, já que não houve nenhuma outra pessoa presente que pudesse contestar a versão da mãe.

Ainda não foram divulgados os resultados dos laudos psiquiátricos, que são aguardados com grande expectativa. "A mãe pode ser responsabilizada criminalmente e receber pena de prisão, ou ser encaminhada para uma medida de segurança, caso seja comprovado que estava em surto psicótico", afirmou o delegado. "Caso seja definida a medida de segurança, a mulher seria encaminhada para um hospital psiquiátrico em Florianópolis, onde recebe um tratamento para o transtorno mental", continua. Contudo, o delegado explica que, em casos como esse, não há um prazo determinado para a recuperação da pessoa, e ela pode permanecer internada indefinidamente, dependendo de sua evolução clínica.

O inquérito policial já foi encaminhado ao Poder Judiciário e está sob a responsabilidade do Ministério Público para o seguimento do processo. A investigação e os próximos passos legais dependem diretamente dos resultados dos laudos psiquiátricos, que poderão esclarecer a real condição mental da mãe no momento do crime.

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