O mercado econômico mundial segue impactado com todos os efeitos do Coronavírus, que já conta com 361 mortos e mais de 17 mil infectados no mundo. A China abriu o mercado neste final de semana, após a extensão do feriado do ano novo chinês, e as expectativas se concretizaram: queda na bolsa.

A queda foi de 9% e, antes mesmo da abertura, o governo chinês já vinha com uma injeção de US$ 173 bilhões na economia. Apesar da queda de 9%, o mercado vai tentando controlar o prejuízo e, no momento, cai 7,92%.
No Brasil, a semana passada se encerrou com uma queda na bolsa de 3,9% e, também, com o dólar disparando e chegando próximo aos R$ 4,20. Já nesta semana, a agenda nacional promete ser bastante intensa, com a decisão do juros do Banco Central, com o comitê de política monetária, marcado para quarta-feira, 5. 

De acordo com o economista Lucas Rocco, a decisão desta quarta representa uma expectativa bastante considerável para o mercado. “Há uma ampla expectativa de um corte de 0,25% nos juros, trazendo nossa taxa selic para 4,25% ao ano. A dúvida maior está em relação ao comentário que vem junto a decisão sobre a sequência dos cortes. A tendência é que o Banco Central aponte neste sentido”, destacou.

Além disso, a semana conta também com dados sobre a produção industrial de dezembro no país, que chamam a atenção do mercado após um novembro decepcionante. “O mercado vai estar de olho nos números da produção industrial e também na inflação oficial de janeiro, devido a pressão que vinha sofrendo com o preço dos alimentos”, disse.

Apesar da alta do dólar, o preço do petróleo vem caindo significativamente semana após semana. No momento, o valor do barril está fechando cada vez mais próximo dos US$ 50, ficando em US$ 51,60.