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BR-285: esperança nos recursos e no prazo até 2020

Cerca de 50% dos trabalhos já estão executados, mas ainda há muito o que fazer na Serra da Rocinha
Por Denis Luciano Timbé do Sul, SC, 11/03/2019 - 07:04
Fotos: Denis Luciano / A Tribuna
Fotos: Denis Luciano / A Tribuna

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É inegável o salto para a economia e o turismo que significará, para o Vale do Araranguá, a conclusão das obras de pavimentação da BR-285 na Serra da Rocinha, entre Timbé do Sul e o município de São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul. O trecho de 22 quilômetros entre o Centro de Timbé e o limite com o estado vizinho segue em obras.

Cerca de 50% da obra está feita. Mas ainda temos etapas muito importantes, como o controle das encostas e as implosões nas rochas necessárias para a execução da pista”, lembra o prefeito Roberto Biava. Um encontro dos 15 prefeitos da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) hoje vai atualizar dados sobre o tema. “Receberemos técnicos que vão informar sobre a obra, o andamento, os recursos que faltam e as previsões”, informa Biava.

Ainda não se tem ideia de qual montante de valores será necessário para concluir a pavimentação. “Estão fazendo estudos sobre as próximas etapas, nas encostas e partes de cima, daí saberemos isso também”, detalha o prefeito. “Mas temos R$ 45 milhões garantidos e o compromisso de deputados e senadores de que empenho não faltará para incluir os recursos que faltam no Orçamento da União”, assegura. “Dinheiro para a obra vai ter”, completa. A obra terá valor total aproximado de R$ 118,5 milhões e no trecho já foram consumidos mais de R$ 55 milhões. No final do ano passado estavam empenhados R$ 19,9 milhões, que asseguravam o andamento da obra até março.

Trânsito na obra preocupa

A reportagem do Jornal A Tribuna visitou o trecho em obras no último dia 3, e confirmou uma preocupação do prefeito de Timbé do Sul. Há muitos carros circulando nos arredores das frentes de trabalho na pista. “Tem gente que trabalha na serra e passa por ali. Mas as pessoas precisam ter a sensibilidade de respeitar a sinalização e esperar pelo asfalto”, observa Roberto Biava. “Daqui a pouco acontece um acidente”, adverte.

Há diversas placas no trecho, desde o início da rodovia, entre Araranguá e Ermo, alertando para a proibição do tráfego na extensão em obras. Biava lembra que, quando houver as detonações necessárias nas partes mais altas da Serra da Rocinha, daí haverá interrupção total do tráfego. “Não tem como, ninguém vai passar mesmo”, reforça. “Já temos um viaduto e duas pontes prontas, uma das curvas mais complexas deve ter asfalto daqui a uns quatro meses”, relata.

Na parte inicial da rodovia, a partir do Centro de Timbé do Sul, a base do asfalto está visível. “Inicia na praça e termina no pórtico. Vai ter uma rotatória indicando o caminho do Centro e o da BR-285”, completa.

Chuva causando atrasos

Em novembro de 2018 o então deputado federal Ronaldo Benedet, que presidia a Frente Parlamentar em Defesa da Conclusão das BR’s 101 e 285, recebia do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) uma previsão otimista de que a obra poderia estar concluída ainda em 2019. Porém, as últimas intempéries deixam o prefeito de Timbé do Sul inseguro. 

“Tem chovido bastante. Em alguns dias da semana passada choveu 100 milímetros aqui. E, como diz o pessoal do consórcio da obra, cada dia de chuva são três dias de obra parada. Hoje (ontem) choveu muito aqui de novo e imaginamos que eles são vão conseguir voltar ao trabalho na quarta-feira”, avalia. O contrato com o consórcio Setep/Ivaí/Sotepa vai até setembro de 2020. 

Uma das partes mais adiantadas das frentes de trabalho atualmente é visível na transição da área urbana de Timbé do Sul em direção à Serra da Rocinha, onde algumas casas e seus moradores convivem diretamente com o manejo de terra na BR-285. “É bastante poeira, a casa está sempre suja, mas sabemos que vai ser bom”, reconheceu um morador, que preferiu não se identificar.

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