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Bitcoin e o futuro dos negócios

Criptomoeda foi lançada em 2009 e hoje cada unidade vale quase R$ 24 mil
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 04/04/2018 - 15:41 Atualizado em 04/04/2018 - 16:58
Fundadores da Nextbity no Do Avesso (foto: Pity Búrigo)
Fundadores da Nextbity no Do Avesso (foto: Pity Búrigo)

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Lançado em 2009, o Bitcoin é a principal moeda virtual do mundo. Sua primeira transação foi a compra de duas pizzas pelo valor de 10 mil Bitcoins, isso em 2010, hoje a realidade é bem diferente, um Bitcoin sai por aproximadamente R$ 24 mil. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu os fundadores da empresa Nextbity, Luiz Henrique Estácio Cândido e Luiz Felipe Gomes, além de entrevistar o CEO do Mercado Bitcoin, Rodrigo Batista.

"É uma tecnologia relativamente nova, negociamos três moedas em nosso site, mas já existem mais de 1,5 mil. O pessoal da Ciência da Computação ficou tentando criar uma moeda que garantisse a entrega sem um intermediário. Até que em 2009 conseguiram desenvolver o Bitcoin", afirmou Batista. A ideia de desenvolver uma moeda digital vem desde a década de 1990, quando surgiram as compras pela internet.

O termo criptomoeda vem de criptografia, que significa ler números e identificar os seus códigos. A mineração exige muita energia e computadores potentes. O Bitcoin foi criado por um grupo anônimo denominado Satoshi Nakamoto, com diversas teorias sobre quem realmente é.

“Existem diversas moedas, cada uma com um propósito. Existem alguns países que já migraram para o blockchain, igual no Bitcoin. Isso é uma tecnologia que pode mudar muitos meios”, disse Luiz Gomes. O blockchain tem como objetivo criar um índice global para as transações que acontecem em um determinado mercado.

Precavidos, a empresa Nextbity trabalha com uma unidade móvel, podendo ser transferida para outro país caso a mineração seja proibida por aqui. "Hoje não tem uma regulação no Brasil. Em alguns já é regularizada, em outros não pode ser minerada", explicou Gomes.

As transações de Bitcoins são realizadas sem intermediários, mas conferidas por todos os usuários da rede, os dados são gravados no blockchain. A compra de Bitcoins é feita em uma casa de câmbio específica para a moeda e todas as informações ficam registradas nas máquinas, então é preciso ter cuidado para não perder seus dados. "A forma mais segura é anotar os números da conta e a senha em um papel. Não é possível recuperar uma conta de Bitcoins", disse Cândido.

Hoje existem pouco mais de 17 milhões de Bitcoins no mundo, sendo lançados 12.5 blocos a cada 30 minutos, o máximo permitido será 21 milhões de unidades. A cotação é baseada na confiança pela moeda.

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