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Aposentado de 67 anos virou estagiário na Fundação Municipal de Esportes

Carlos veio de Manaus para Criciúma há quatro anos e hoje atua na equipe de judô

Por Redação Criciúma, 03/06/2025 - 08:24 Atualizado em 03/06/2025 - 08:27
Foto: Divulgação/FME
Foto: Divulgação/FME

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Carlos Antônio Barbosa da Silva, de 67 anos, é um personagem especial da Fundação Municipal de Esportes (FME). Aposentado da área de logística, há dois anos ele se tornou estagiário da equipe de judô que representa o município em várias competições esportivas e é mais um exemplo de que nunca é tarde para enfrentar novos projetos ou desafios.

Faixa preta no judô e também no jiu-jitsu, Carlos tem uma história recente em Criciúma. Ele morava na distante Manaus, no Amazonas, onde nasceu, e veio para o Sul de Santa Catarina em 2021 após algumas visitas ao filho Gleison, que já vivia por aqui. “Já tinha vindo visitar a família do meu filho algumas vezes. Gostei daqui a resolvi me mudar para Criciúma em definitivo com minha esposa Elsineide”, conta Carlos.

Na época, ele encontrou emprego em uma empresa da área de logística na região, mas encaminhou a aposentadoria pouco depois. O encontro com o coordenador do judô da FME, professor Márcio Roberto Silva, surgiu após um contato entre a federação da modalidade do Amazonas com a federação de Santa Catarina. “O Márcio me incentivou a voltar a estudar. Ingressei na Educação Física e assim me habilitei ao estágio nas aulas de judô da FME”, explica Carlos.

Planos

A partir daí a vida tranquila de aposentado, que muitos imaginavam que ele teria, deu lugar a uma agenda de compromissos bem recheada. Além do trabalho com a equipe de rendimento da FME às terças e quintas-feiras, ele tem as aulas do curso de Educação Física na Unesc, o estágio obrigatório da graduação no colégio da Unesc, um segundo estágio não obrigatório em uma escola no município e mais as aulas de iniciação ao judô do projeto +Esporte+Futuro, da FME. “A intenção é concluir a graduação em Educação Física e continuar como professor de judô em alguma escola, seria maravilhoso. Já estou no judô há muito tempo, está no sangue, não tem como mudar. Daqui a 5 ou 10 anos pretende estar com saúde, contribuindo e aprendendo, pois sou um eterno aprendiz”, garante.

A presidente da FME, Robinalva Ferreira, vê o case de Márcio como um exemplo para jovens estudantes. “Ele foi buscar o conhecimento na universidade após os 60 anos e voltou a atuar em um cargo conhecido por ser ocupado principalmente por jovens estudantes. É uma demonstração de humildade e de vontade de dar sua contribuição ao mundo, até pela vasta experiência no esporte, aliada ao conhecimento científico, que precisa ser reconhecida e aplaudida”, destaca Robinalva.

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