O benefício conhecido como Auxílio Emergencial foi instituído pelo Governo Federal para auxiliar trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O benefício no valor de R$ 600 será pago por três meses, sendo que duas parcelas já foram pagas. Conforme o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, somente em abril, Amrec e Amesc juntas receberam R$ 62.366.400,00. 
Em maio, os números ainda estão sendo computados, mas as duas regiões já chegaram a R$ 10.661.400,00, conforme os dados já incluídos no sistema do Governo Federal.

As regiões

A Amrec recebeu em abril R$ 37.857.000,00. Nos números computados até a tarde desta sexta-feira, 12, em maio os 12 municípios da Região Carbonífera somados, já chegam a R$ 6.777.600,00. A cidade com o maior montante é Criciúma com R$ 18.819.300,00 em abril. Treviso, o menor município, foi o que menos recebeu: R$ 227.400,00. Além de Treviso, Nova Veneza é a outra com números abaixo do R$ 1 milhão: R$ 966.600,00 em abril.

Na Amesc, o maior valor em abril teve Araranguá como destino. A cidade recebeu R$ 7.582.800,00 no mês passado. A que menos recebeu foi Ermo com R$ 276.600,00. No total, o Extremo Sul, recebeu R$ 24.539.400,00 em abril. Na soma com os valores de maio já divulgados até a tarde desta sexta-feira, 12, são R$ 28.423.200,00.

Esquema especial para efetuar os pagamentos

Nesta sexta-feira, 12, as agências da Caixa Econômica Federal (CEF) abriram normalmente, inclusive para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para beneficiários nascidos no mês de novembro.

No sábado, 13, 680 agências farão atendimento para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial para beneficiários nascidos em dezembro. No site da Caixa Econômica, há informação da localização das agências. Também estão na internet orientações sobre o uso de aplicativos da Caixa para movimentar o dinheiro creditado.

Tem direito ao auxílio pessoas que estejam desempregadas ou exerçam atividades que foram afetadas pela pandemia da covid-19 na condição de trabalhador informal, microempreendedor individual (MEI), contribuinte individual da Previdência Social e que pertença à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135,00).