Prevista para entrar em funcionamento há quase quatro atrás, em meados de 2016, a nova placa da Mercosul é definida como obrigatória para todo o país. Apesar de ter sido elaborada, inicialmente, com o propósito de oferecer uma segurança um pouco maior à identificação dos veículos automotores, a nova placa parece não ter atendido à este objetivo.

De acordo com o advogado Vinicius Ribeiro, a placa passou por diversas mudanças e, ao todo, foram 10 resoluções até que ela chegasse no mercado. “A ideia de segurança ao meu ver não se tornou efetiva, principalmente porque a placa nova não vai conter o lacre que se prende ao carro, algo que antiga tinha”, disse o advogado.

Além disso, Vinícius explica que não há necessidade de que as pessoas busquem trocar a placa de seus carros ainda nesta semana, já que existem algumas regras para a implementação do novo modelo.

“As placas do modelo novo que terão que estar em funcionamento são dos carros zero, saídos da concessionária a partir do dia 31 de janeiro. Além disso, a nova placa só terá que ser obtida em casos de enchente, por exemplo, em que a pessoa acaba perdendo uma das placas ou, até mesmo, em casos de roubo das mesmas”, destacou o advogado.

Uma portaria emitida pelo Detran recentemente destacou que o preço máximo para cada unidade desta placa seja vendida é de R$ 100 - sem contar que este valor pode diminuir, de acordo com a concorrência entre os mercados.