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“Academia de Negócios” vai ajudar a adaptação de indústrias da região a novas realidades

Presidente da Fiesc anunciou que os cursos iniciam em agosto em Criciúma

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 24/05/2024 - 05:07
Foto: Marco Favero/Secom
Foto: Marco Favero/Secom

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Além da inauguração de novos espaços de Saúde, a Semana da Indústria traz mais uma novidade para Criciúma. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, confirmou a criação da "Academia de Negócios", um serviço dentro da entidade que servirá como auxílio para as empresas se reinventarem e se adaptarem a transformações.

“A indústria continua em grande evolução, e para isso nós temos que nos reinventar, não podemos mais fazer o mesmo”, disse o presidente. “Sempre falamos e comentamos que a indústria catarinense tem um histórico bonito e sucesso na trajetória, mas não podemos garantir que esse sucesso vai continuar se nós não nos reinventarmos”, complementou.

Para o presidente, apesar da história econômica de Criciúma ter se baseado no carvão, agora há diversificação. “Nós temos hoje uma indústria metal-mecânica muito forte, temos uma indústria cerâmica que é referência, de confecções e química que também é muito forte”, ilustrou.

A academia vai funcionar a partir de agosto e os cursos terão duração de seis, nove e até 18 meses, dependendo da extensão do tipo de negócio. “Não é uma preparação individual, não é pessoal, é de empresa. Sempre vai um grupo de empresas para discutir e durante a execução desse programa, ela já faz um planejamento e um projeto para reinvenção da indústria”, explicou.

Segundo Aguiar, cerca de 50% dos produtos que grandes empresas utilizam, não existiam há cinco anos. “Cada vez mais as empresas precisam produzir algo que não faziam anteriormente, é uma demanda do mercado. E, aliado a isso, estamos passando por inteligência artificial, necessidade de descarbonização. Não dá para fazer mais do mesmo, temos que fazer diferente e, para isso, nós temos que nos unir”, destacou.

Conforme o presidente, historicamente, a Fiesc tem uma dívida com a região de Sul de Santa Catarina e já foi destinado R$ 40 milhões. “Todo recurso que o Senai recebe, 70% obrigatoriamente tem que ser colocado para gratuidade. Então, nós só temos um gap de 30% que recebemos para fazer investimentos. E, como a indústria tem evoluído, nós precisamos fazer muito investimento nos equipamentos do próprio Senai”, disse
 

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