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A poucas horas da definição

Na noite de domingo será conhecido o próximo presidente da República
Por Francieli Oliveira Criciúma, SC, 27/10/2018 - 22:15
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Os 147.306.275 brasileiros voltam às urnas, neste domingo, para escolher o próximo presidente do país. Em 14 estados também terá votação de segundo turno para escolher o governador. Em Santa Catarina, a disputa está entre Carlos Moisés da Silva, o Comandante Moisés (PSL), e Gelson Merisio (PSD). Já o presidente do Brasil sairá da disputa de Fernando Haddad (PT) com Jair Bolsonaro (PSL).

Para chegar ao segundo turno na disputa pelo Governo do Estado, Gelson Merisio e Comandante Moisés deixaram para trás no primeiro turno outros seis concorrentes. Já a disputa pela Presidência do Brasil teve um número maior de candidaturas. Para chegar ao segundo turno, Bolsonaro e Haddad superar outros 11 concorrentes.

Bolsonaro ou Haddad

Os brasileiros decidem entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) quem será o próximo presidente do país e receberá a faixa de Michel Temer (MDB). No primeiro turno, Bolsonaro levou 49.276.990 votos enquanto Haddad foi o escolhido por 31.342.005 eleitores.

Bolsonaro é o candidato da coligação PSL e PRTB. Militar, Bolsonaro, 63 anos, está no sétimo mandato na Câmara dos Deputados e tem uma carreira de 25 anos ininterruptos no Congresso Nacional. Foi o candidato a deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, nas eleições de 2014, com 464 mil votos. Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política. Capitão da reserva do Exército, filiou-se ao PSL para disputar a eleição presidencial. Natural de Glicério (RJ), Bolsonaro construiu carreira política no Rio de Janeiro. Declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões.

Candidato da coligação PT, PCdoB e PROS, Haddad nasceu em São Paulo, em 1963. É professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP), onde estudou direito na graduação, economia no mestrado e filosofia no doutorado. Eera apresentado como candidato a vice até o indeferimento da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Superior Eleitoral. Foi subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo. Integrou o Ministério do Planejamento do Governo Lula. Em julho de 2005 foi nomeado ministro da Educação permanecendo no cargo até janeiro de 2012, ano em que foi eleito prefeito do município de São Paulo. Declarou patrimônio de R$ 428.451 em bens.

O sexto segundo turno da história

Até 1960, os brasileiros elegiam presidentes em primeiro turno. Assim foi desde Prudente de Moraes (PRF), eleito em 1894 com 80% dos votos, até Jânio Quadros (PTN), com 48% na última disputa antes de instaurado o regime militar em 64. Entre golpes e crises, chegou a Constituinte de 88 e o novo jeito de votar. Não fez 50% mais 1 no primeiro turno, é segunda rodada. E assim será pela sexta vez em oito eleições desde 89.

Na primeira, emblemática com seus 22 candidatos coroando a reabertura, Fernando Collor de Mello (PRN) com 30% estreou segundo turno no Brasil contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com seus 17%. Na rodada decisiva, deu Collor: 53% a 47%.

Nas duas ocasiões em que o primeiro turno liquidou a fatura venceu Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na primeira, ao sabor do Plano Real, em 94, somou 54% contra 27% de Lula e 7% de Enéas Carneiro (PRONA). Na segunda, em 98, FHC fez 53%, Lula chegou a 31% e Ciro Gomes (PPS), 10%.

O segundo turno voltou 13 anos depois de 89, em 2002. Lula alcançou 46% na primeira rodada, José Serra (PSDB) teve 23%, e deixaram pelo caminho Anthony Garotinho (PSB) com 17% e, de novo, Ciro, com 11%. Veio a decisão e, nela, Lula chegou lá com 61% contra 38%. Lula voltou a vencer um tucano em 2006. Quase decidiu no primeiro turno, com 48%. Venceu no segundo, com 60%. Do outro lado, uma curiosidade. Geraldo Alckmin fez mais votos no primeiro, 41%, que no segundo turno, 39%.

Veio 2010 e nova vitória do PT, desta vez com Dilma Rousseff. Passou o turno com 46% e Serra, 32%. Marina Silva (PV) alcançou 19%. No segundo turno, Dilma ganhou de 56% a 44%. Dilma foi à reeleição em 2014 com 41,5% contra 33,5% de Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno e, no segundo, ganhou com 51 a 49%. Marina, então no PSB, somou 21,3%.

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