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A municipalização de escolas estaduais da região

Fenômeno de perda de alunos não tem relação com qualidade das escolas do Estado, garante a coordenadora regional
Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 27/11/2019 - 15:17 Atualizado em 27/11/2019 - 15:21
Divulgação
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Devido ao decréscimo do número de matrículas, algumas escolas estaduais de Criciúma estão passando por um processo de municipalização. O caso mais recente é o da escola Marechal Rondon, localizada no bairro Santa Catarina, que a partir do ano que vem já passará a incorporar a rede de escolas do município. Além dela, a escola Luiz Lazzarin também foi municipalizada,  e contou com uma série de reformas, sendo entregue em maio deste ano.

De acordo com a coordenadora regional de educação, Ronisi Guimarães, nenhuma municipalização acontece em vão, dependendo sempre de uma série de fatores e análises. “Nós temos um programa chamado POE [Programa de Oferta Educacional] que analisa essa demanda de alunos. A municipalização depende do interesse da prefeitura, que nos procura, faz a análise do número de alunos e observa as necessidades da comunidade”, ressaltou Ronisi. 


 
A coordenadora destaca também que a municipalização não é negativa nem para os alunos, que continuam recebendo um ensino de qualidade, e nem para os professores, que são totalmente realocados antes do processo, e que o decréscimo no número de matrículas não tem nada haver com a excelência do ensino estadual, mas sim com o grande número de escolas na região. 

“Eu acredito que as famílias estão tendo menos filhos, e isso consequentemente faz com que tenham menos matrículas nas escolas. Além disso, o número de grandes escolas em um pequeno espaço demográfico é outro fator importante para essa diminuição desses alunos”, comentou.

Além da Luiz Lazzarin, municipalizada ainda no ano passado, e da Marechal Rondon, as escolas Maria José Peixoto e Jarbas Passarinho também passarão por mudanças enquanto ensino. A Jarbas deixará de oferecer o Ensino Fundamental e disponibilizará apenas turmas de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), enquanto a José Peixoto ficará apenas com o EJA diurno. 

Estamos com investimentos altos nas escolas de nossa região. Recentemente, fechamos contrato com uma empresa que deve realizar o reparo das escolas estaduais quase que imediatamente. A municipalização, da mesma forma, vem para atender outras necessidades, como ensino de jovens e adultos”, concluiu a coordenadora.

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