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A morte de Valdir Espinosa, campeão do mundo pelo Grêmio

Três anos antes de conquistar o grande título, ele trabalhou por alguns meses no Criciúma
Por Denis Luciano Rio de Janeiro, RJ, 27/02/2020 - 10:59 Atualizado em 27/02/2020 - 11:07
Valdir Espinosa em Tóquio, campeão do Mundo com o Grêmio em 83 / Divulgação
Valdir Espinosa em Tóquio, campeão do Mundo com o Grêmio em 83 / Divulgação

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O técnico que fez o Grêmio campeão do mundo partiu. Valdir Espinosa faleceu nesta quinta-feira, 27, aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ele vinha sofrendo complicações de uma cirurgia feita há dez dias.

Espinosa fez longa carreira no futebol. Foi atleta nos anos 70, atuando como lateral direito no Grêmio, CSA, Esportivo (RS) e Vitória. Ao começar a carreira como treinador, já chamou a atenção. Fez grande campanha no Esportivo de Bento Gonçalves, levando o time ao vice-campeonato no Rio Grande do Sul em 1979. Em seguida passou pelo Ceará e seu terceiro clube, entre setembro e novembro de 1980, foi o Criciúma.

Treinador teve dezenas de clubes do Brasil e do Exterior no currículo / Divulgação

No Criciúma, Espinosa 60%

Espinosa estreou no Criciúma - que na época ainda vestia azul, estava em sua terceira temporada com o novo nome, depois do fim do Comerciário - em 21 de setembro, no estádio Vidal Ramos Júnior, com um empate em 0 a 0 com o Internacional de Lages. Na segunda partida no clube, em 24 de setembro de 80, Espinosa ganhou a primeira: 3 a 1 no estádio Heriberto Hülse sobre o Rio do Sul.

Na boa campanha pelo Criciúma, destaque para os 3 a 1 sobre o Joinville - que seria o campeão estadual - no dia 16 de novembro, no Majestoso. Foi a última partida que ganhou pelo Criciúma, já que depois colecionou cinco empates e uma derrota até a sua despedida, em 30 de novembro, no 0 a 0 contra a Chapecoense no Heriberto Hülse. O Estadual prosseguiu, o Criciúma foi vice-campeão e Espinosa contribuiu com 12 vitórias, 11 empates e 3 derrotas, aproveitamento de 60%.

Espinosa trabalhou neste Criciúma, vice-campeão catarinense de 80 / Divulgação

No Grêmio, ganhou o Mundo

Em 1981 treinou o Londrina. Em 82, chegou no Grêmio, começando o trabalho que o levou à conquista da Taça Libertadores e do Mundial de Clubes em 83.

O técnico foi para a Arábia Saudita nas temporadas de 84 e 85, no Al Hilal. Voltou para o Grêmio em 86. Foi para o Paraguai trabalhar no Cerro Porteño em 87 e 88. Treinou o Botafogo, tirando o clube de um longe jejum conquistando o Campeonato Carioca em 89. Em seguida foi para o Flamengo, de onde saiu em 1990 retornando para o Botafogo, do qual saiu em 1991. Voltou ao Cerro Porteño de 92 a 94, temporada na qual transferiu-se para o Atlético (MG). 

Depois, Espinosa passou por Palmeiras (1995), Portuguesa e Corinthians (96), Fluminense e Verdy Tokyo (1997), Coritiba (1998), Botafogo (98 e 99), Fluminense (2000 e 2001), Vitória (2001), Atlético Paranaense (2002), Fluminense (2004), Brasiliense, Ceará e Fortaleza (2005), Flamengo e Santa Cruz (2006), Cerro Porteño e Vasco (2007), Portuguesa (2008), Fluminense (2009) e, por fim, rodou por alguns clubes em funções diversas. Trabalhou no Duque de Caxias-RJ em 2011, voltou ao Esportivo, seu primeiro clube, como coordenador-técnico em 2014, teve uma passagem pelo Metropolitano de Blumenau em 2016 e, na mesma temporada, trabalhou no Las Vegas City, dos Estados Unidos. Foi coordenador-técnico do Grêmio entre 2016 e 2017 e, atualmente, era gerente de futebol do Botafogo.

Valdir Espinosa teve fraco aproveitamento no Metropolitano de Blumenau, no Catarinense de 2016 / Divulgação

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