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"A gente está ali para tapar um buraco"

Juninho, auxiliar técnico de Gilson Kleina, comanda o Criciúma neste sábado contra o Figueirense
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 27/07/2019 - 08:37 Atualizado em 27/07/2019 - 08:38
Jota Éder conversa com o auxiliar técnico Juninho, do Criciúma / Divulgação
Jota Éder conversa com o auxiliar técnico Juninho, do Criciúma / Divulgação

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O Criciúma terá um técnico interino neste sábado no estádio Heriberto Hülse no clássico catarinense da Série B contra o Figueirense. "O Gilson passa as coordenadas. E no jogo ele fica passando o radinho para o Fabiano e ele me passa na beirada do campo. A gente só está ali para tapar um buraco, ele é o comandante, é um cara muito inteligente. A gente passa para os jogadores", disse Antônio Carvalhaes Ribeiro Júnior, o Juninho, auxiliar de Kleina em entrevista exclusiva ao Timaço da Rádio Som Maior.

Juninho não tem qualquer intenção futura de virar técnico. Gosta é de ser auxiliar de Gilson Kleina mesmo. "Eu não tenho intenção alguma de ser treinador. Para mim é uma das piores profissões que tem. Ganhou, tá tudo certo. Perdeu, tá tudo errado. Vou dar um exemplo, contra o Cuiabá, fizemos um bom jogo, perdemos no final. Muito stress. Contra o Coritiba foi o contrário, ganhamos no final. Eu não tenho intenção de ser treinador. Quando eu comecei no Ipatinga teve a oportunidade de eu ficar, eu não quis. É uma profissão muito estressante, muita responsabilidade", definiu.

Trata-se de uma parceria que não vem de hoje. "Essa parceria com o Gilson começou no Ipatinga. Em 2007 a gente tinha um jogo contra o Palmeiras, no antigo Parque Antártica, e o Gilson estava no Gama jogando contra o Vasco. A gente eliminou o Palmeiras e o Gilson eliminou o Vasco. Nosso técnico saiu, teve um convite e o Gilson, por ter eliminado o Vasco, o nosso presidente levou ele para o Ipatinga. Eu estava saindo de auxiliar para gerente de futebol. Fizemos uma grande amizade", contou o auxiliar.

Uma das passagens marcantes da dupla foi no Palmeiras. "O Gilson é um cara muito inteligente. Quando a gente foi para o Palmeiras, o nosso time era muito bom para uma Série B. Mesmo na Série A estávamos fazendo um campeonato muito bom. Na época venderam Barcos, Alan Kardec, Henrique, tiraram muitos jogadores, teve que desmontar, mas questão de treinador eu admiro muito o Gilson. Um cara inteligente, que sabe levar o grupo, isso hoje é muito importante", destacou.

Característica reconhecida de Gilson Kleina, o perfil aglutinador do técnico é valorizado pelo auxiliar. "Um cara que era difícil trabalhar era o Valdívia, de qualidade pura. O Gilson soube levar ele e hoje viramos parceiros. Além de taticamente ser muito bom, o Gilson é um cara que os jogadores gostam e respeitam", referiu, ainda lembrando os tempos de Palmeiras.

Juninho foi jogador de futebol "Joguei em alguns times profissionais. Fiquei em 87 e 88 no Corinthians, joguei no Londrina, São Bento, vários times de Minas Gerais, Democrata de Governador Valadares, Social, joguei profissionalmente uns sete anos. Parei mas sempre joguei no amador. E rapidinho comecei a trabalhar, quando foi fundado o Ipatinga", contou.

E o futebol de hoje? Juninho vê a força como preponderante, e confia que o trabalho no Criciúma vai gerar frutos. "Futebol é muita força. Então a gente procura os jogadores que tem qualidade, e sempre conversando com eles. Os que tem menos qualidade mas ajudam sempre dentro do campo. Acho bacana o futebol bem jogado. E isso a gente vai colocar no Criciúma, fizemos vários jogos bons, vem alternando, na hora que der uma sequência vamos colocar o Criciúma a jogar do jeito que a gente sempre quis", completou.

O Criciúma está em 15º lugar na Série B com 12 pontos. O Tigre encara o Figueirense a partir das 11h com cobertura total do Timaço da Som Maior.

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