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A força da mulher está à frente do setor carbonífero em Santa Catarina

Presidente do Siecesc, Astrid Barato soma mais de duas décadas no segmento
Por Redação Criciúma, 08/03/2024 - 06:12

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Para a empresária Astrid Barato, o carvão mineral é mais do que uma indústria. É fonte de orgulho e dedicação. Há 25 anos à frente da Carbonífera Catarinense, em 2022 ela assumiu a liderança do setor carbonífero, se tornando a primeira presidente mulher da história do Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc).

 "Assumir a presidência do Siecesc como a primeira mulher a ocupar esse cargo está sendo uma experiência enriquecedora. É uma jornada repleta de desafios e superações. Ao entrar nessa posição de liderança, senti o peso da responsabilidade, mas também a possibilidade de abrir novos caminhos, de viver um momento de transformação e inspirar outras mulheres a seguirem seus sonhos", conta Astrid. 

O envolvimento dela com o carvão mineral vem de berço. Filha de Fidelis e Vita Barato, acompanhou a luta familiar na Carbonífera Catarinense. Aos 18 anos, ela perdeu o pai de uma forma inesperada precisou ser a locomotiva do próprio destino.

"Fui envolvida na atmosfera desse mundo carbonífero guiada pela necessidade familiar. Minha história é entrelaçada com a paixão e a dedicação que minha família sempre teve por esse setor, fazendo com que eu seguisse o mesmo caminho", lembra a Astrid. 

Indústria que gera mais de 20 mil empregos

Como presidente do Siecesc, ela lidera uma indústria composta por seis carboníferas que gera mais de 20 mil empregos diretos e indiretos no Sul catarinense. Um segmento que é responsável por fomentar a economia em diversas cidades da região e por levar auxílio a 12 entidades filantrópicas, apoiando projetos educacionais. Em 1959, o setor constituiu uma das maiores instituições de ensino de Santa Catarina: a SATC. 

 "Vejo o papel da mulher nas carboníferas como fundamental e em constante evolução. Historicamente, as indústrias carboníferas foram dominadas por homens, mas cada vez mais as mulheres estão quebrando barreiras. Aliás, não só no setor carbonífero, mas em muitos outros segmentos. A presença feminina traz diversidade de pensamento e habilidades. É um ganho para todos. Por isso, tanto no Siecesc como na Carbonífera Catarinense, sou uma eterna defensora de continuarmos promovendo a participação e o avanço das mulheres no mercado de trabalho, pois isso não só beneficia as próprias mulheres, mas também fortalece e enriquece toda a indústria", analisa a presidente. 

Já são cerca de 25 anos vivenciando a realidade e os desafios do setor carbonífero. Como administradora da Carbonífera Catarinense, avançou em aspectos ambientais, com a implantação da ISO 14.001 e utilização do método backfill, com eliminação das barragens e o selo ODS. A segurança é um fator primordial para a empresa que possui ainda a ISO 45000. Além disso, desenvolve projetos sociais que já beneficiaram mais de 2 mil famílias da região. 

Nova fase para o carvão mineral

Além da empresa, o grande desafio de Astrid é liderar o Siecesc durante a Transição Energética Justa. Uma forma de buscar um novo modelo de baixo carbono para o setor carbonífero.

Com a aprovação de duas Leis – a nº 14.299, que criou o Programa de Transição Energética Justa no Brasil, e a nº 18.330, que criou a Política Estadual de Transição Energética Justa em Santa Catarina – o setor vivencia uma nova história.

Neste sentido, ocorrerá, na próxima quinta-feira (14), o lançamento da nova marca do Carvão Mineral e abertura da mostra do Setor Carbonífero. O evento ocorre às 14h30, na sede da Acic, em Criciúma, e marca um novo momento para o segmento. 

"Resumo este desafio em uma palavra poderosa: orgulho! Em uma sociedade em que dedicamos a maior parte de nossas vidas ao trabalho, é crucial perseguir apaixonadamente o que amamos. Para mim, isso significa dedicar-me ao Setor Carbonífero, uma fonte inesgotável de paixão e propósito. Nossas batalhas e aspirações transcendem o âmbito pessoal; elas carregam o peso da responsabilidade de criar oportunidades não apenas para nós mesmos, mas também para as comunidades que servimos e para as gerações futuras", finaliza a presidente.

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Colaboração: Lucas Colombo
 

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