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A divisão de responsabilidades no Criciúma

Técnico acusou time de "infantilidade" no empate com o Ypiranga. Artilheiro do jogo garante: "aqui é grupo"
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 23/11/2020 - 16:43 Atualizado em 23/11/2020 - 16:46
Jean Lucas fez dois gols contra o Ypiranga / Fotos: Celso da Luz / Criciúma EC
Jean Lucas fez dois gols contra o Ypiranga / Fotos: Celso da Luz / Criciúma EC

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Para quem pensava que a fala do técnico Itamar Schulle depois do 4 a 4 da última quinta-feira, 19, no Heriberto Hülse, poderia fazer pesar o ambiente no estádio Heriberto Hülse, o meia Jean Lucas garante que não. Schulle foi bastante contundente ao criticar os atletas, apontando "infantilidade" nos gols sofridos e "erros de marcação", muitos.

Jean Lucas marcou dois dos quatro gols tricolores frente ao Ypiranga de Erechim, e assegura que os atletas não viram as críticas do treinador como uma transferência de responsabilidade. "Não vejo assim. A gente aqui é grupo, a gente divide responsabilidades, ele falou aquilo que achava, a gente sabe que errou, vamos trabalhar e melhorar", afirmou.

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Para Itamar, o Criciúma foi muito infantil

Com o empate em casa, associado aos resultados do fim de semana no complemento da antepenúltima rodada da primeira fase da Série C, o Criciúma ainda corre risco de rebaixamento à Série D. Mas Jean Lucas está confiante em um resultado positivo no próximo compromisso, sábado, 28, em Porto Alegre, contra o São José. "A preparação está muito boa, fizemos um bom jogo contra o Ypiranga, infelizmente as coisas não acontecem, as pessoas fala. A gente sabe do que é capaz, vamos trabalhar para ganhar", salientou. O Tigre é sétimo com 18 pontos, e luta contra São José, com 17, São Bento e Boa Esporte, com 14 pontos. Os dois últimos caem para a quarta divisão.

Fez grande jogo

Jean Lucas insiste no que chama de "grande atuação" nos 4 a 4 frente aos gaúchos na rodada passada. "Foi um grande jogo. Eu estava me cobrando muito, de fazer uma bela partida, fazer gols, infelizmente a vitória não veio, mas vamos trabalhar para conseguir. Os gols foram inspiração. A comissão me cobra muito para entrar na área, entrei, no primeiro teve o cruzamento do Kaike, no segundo eu chutei e acreditei", avaliou. Mas ele confirmou que, para o elenco, foi complicado do ponto de vista psicológico tomar o empate depois de abrir vantagem de 3 a 0 nos minutos iniciais. "Foi meio difícil. A gente estava fazendo um grande jogo, demos uma desligada e sofremos o empate", apontou. "É trabalhar para isso não acontecer novamente", emendou.

A ideia inicial era classificar. Faltando duas rodadas, o Criciúma está não apenas eliminado, mas também sob risco de cair. Fatores que levam os atletas a admitir frustração com a campanha. "Com certeza, a gente veio aqui para subir esse clube, a gente sabia que as pretensões eram subir, não tem como não pensar no acesso, realmente frustrado", comentou. "O objetivo é sempre vencer, a gente veste a camisa de um grande clube, temos que entrar para vencer", observou. "A gente tem que fazer o nosso trabalho, independente dos outros. Temos que pensar na gente, vamos trabalhar", completou.

Ele quer ficar

O meia admitiu que sua expectativa é continuar no Criciúma na próxima temporada. "Com certeza. A gente poderia ter feito melhor, a gente deve o melhor para o clube. A pretensão, sim, é ficar, tenho contrato até o meio do ano que vem, espero permanecer", finalizou.

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