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Transformação Digital: o que a Gestão de Pessoas tem a ver com isso?

Por Letícia Zanini 21/03/2018 - 12:33 Atualizado em 21/03/2018 - 17:05

Todos já sabemos que o mundo está em mudança constante e a cada dia mais veloz em função das tecnologias, corresponsáveis pelo movimento fast thinking. Mas, será que estamos preparados para toda esta mudança? Recentemente, a HSM realizou um evento com grandes pensadores sobre a transformação digital e o papel do RH. Compartilho com vocês um pouco sobre o que foi debatido no evento.


A área de Gestão de Pessoas, Recursos Humanos ou Gente e Gestão, passa por uma grande revolução para conseguir acompanhar todo esse processo de velocidade na promoção do conhecimento. Como promover essa agilidade de aprendizado? Primeiro é necessário que o RH se veja (e seja visto) como um setor estratégico dentro do negócio. Para que, em seguida, consiga promover rupturas necessárias nas culturas atuais como, por exemplo, a cultura do aprendizado. 

Para a transformação digital é necessário que os colaboradores, especificamente as lideranças, desenvolvam a “agilidade de aprendizado”, que nada mais é do que a habilidade e a vontade de aprender com a experiência e, como consequência, aplicar esse aprendizado para atuar com sucesso em condições novas ou inéditas. (Swisher, Hallenbeck, Orr,

EichingerLombardo & Capretta, 2013). Essa agilidade de aprendizado traz, no conjunto da obra, a necessidade pela busca de situações que expandam suas experiências. A reflexão das experiências vivenciadas e aplicação dos aprendizados para navegar em situações novas e que sejam desafiadoras. Essa sequência é ingrediente fundamental para que a transformação digital aconteça.


Para que a transformação digital ocorra, o RH precisa atuar com a implantação de uma cultura onde aprender seja desafiador – e que isso é uma escolha. E principalmente, encarar as falhas como parte do aprendizado.

Segundo estudos da Prophet, o foco do RH para gerar a transformação digital de forma estratégica, deve atuar em três focos: Liderança; Cultura e Estratégia.

A liderança, neste caso, é do próprio RH que deve se posicionar com pares de outras áreas como TI, por exemplo, para que juntos, alinhem uma estratégia digital e que tenha integridade com o restante da empresa como um todo.

A Cultura, principalmente em empresas onde não há tanto avanço tecnológico, criar cultura onde reconheça e recompense o pensamento inovador, alterar a forma de recrutamento e seleção, privilegiando a busca de pessoas que pensem “fora da caixa”, promover experiências para o colaborador, afinal, o mundo digital é isso, provocar sensações e experiências nos usuários. E, por que não, começar fazendo isso internamente?

A estratégia no sentido de garantir que o RH contribua de maneira significativa com a estratégia do negócio.

A transformação digital é necessária e se o RH não compreender e absorver essa necessidade, coloca em risco sua própria sobrevivência. Por isso, primeiro, o RH precisa considerar a sua própria instrução digital.  O segundo passo é tornar-se um catalisador de uma cultura que podemos chamar de “darwinismo digital”. A evolução natural da espécie aconteceu não para os mais fortes e sim para os mais flexíveis. RH, flexibilize-se!

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