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Bólidos e pilotos

Por Benito Gorini 17/09/2025 - 13:21 Atualizado há 1 hora

Aficionado da F1, acompanho a categoria desde 1972, quando Émerson Fittipaldi foi campeão e abriu as portas da competição para milhões de brasileiros. Os domingos eram mais alegres, com as brilhantes conquistas de Piquet e Senna, até o trágico acidente na curva Tamburello em Ímola. Embora as vitórias de Barrichello e Massa trouxessem um novo alento, não eram a mesma coisa. Senna era a prova viva que um piloto conseguia superar os limites do carro. Sua memorável corrida na chuva em Mônaco, chegando em segundo lugar com um Toleman - bem inferior aos demais carros – mostrou toda a sua perícia em pilotar em condições adversas. A prova foi interrompida quando ele estava prestes a ultrapassar o líder Prost. Interessante que o diretor da prova era o belga Jacky Ickx, seis vezes vencedor na tradicional 24 horas de Le Mans e famoso por sua habilidade em pilotar na chuva. Freud explica ? A histórica primeira volta de Senna em Donington Park em 1993, quando liderou após largar em quarto lugar, continua insuperada. Mas Rubinho também fez uma corrida espetacular, provando que também era um excelente piloto na chuva.

Atualmente a F1 perdeu muito do glamour da fase romântica, em que pilotos como Jim Clark, Piquet, Lauda, Senna, Prost e o leão Mansell faziam a diferença. Estava presente em Tarumã, quando o arrojado Ronnie Peterson deu um show de pilotagem, derrapando nas curvas do circuito. Infelizmente o jovem piloto italiano Giovani Salvati faleceu ao se chocar contra um guard-rail mal posicionado. E Peterson também perderia a vida ao sofrer um acidente com a sua Lotus em Monza, no dia 10 de setembro de 1978. Com Vettel e Schumacher a tecnologia embarcada nos bólidos já começou a dar as cartas. Atualmente o melhor carro vence, apesar de gênios como Verstappen conseguirem tirar mais do que eles têm a oferecer. E a supremacia da tecnologia, relegando o desempenho dos pilotos - embora importante - a um segundo plano, ficou muito evidente no recente GP de Monza, onde na Prova de Qualificação , o Q1, os 20 pilotos ficaram com menos de 1 segundo de diferença. Senna, com suas 65 pole positions, frequentemente abria mais de 1 s para o segundo colocado. Que saudades !

Depoimento de Neil Trundle - mecânico chefe da McLaren - e de outros membros da equipe sobre a “lap of the gods” de Senna em Donington Park

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(https://m.youtube.com/watch?v=kWRr0GSDLCA&pp=ygUic2VubmEgbGVnZW5kYXJ5IGxhcCBkb25pbmd0b24gcGFyaw%3D%3D)

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