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A vibrante Porto Alegre

Por Benito Gorini 01/06/2023 - 07:00

Estive em Porto Alegre no último sábado, dia 27 de maio, depois de alguns anos sem visitar a capital gaúcha. Fiquei hospedado no Centro Histórico, próximo aos museus e teatros para acompanhar a intensa agenda de eventos. A exposição “Lupi, pode entrar que a casa é tua”, no Farol Santander, a peça “Bárbara” com Marisa Orth no Teatro São Pedro, a Sinfonia Titã, de Mahler, na Casa da Ospa e “Sabor e Elegância”, a arte de harmonização de queijos e vinhos na Casa de Cultura Mário Quinta. Não poderia faltar uma visita ao Mercado Público e degustar um delicioso bacalhau no tradicional Restaurante Naval, de 1907. Mas o que mais me impressionou foi o Cais Embarcadero, a área revitalizada nos outrora feios galpões do porto da Avenida Mauá.

E lá nos deparamos com outro evento o “Vinho no Cais”, com a opção de escolha de sete vinhos. Porto Alegre finalmente seguiu o exemplo de grandes cidades que transformaram áreas decadentes, degradadas e abandonadas - como velhas fábricas, instalações portuárias e armazéns tomados pela sujeira e criminalidade - em edifícios residenciais, bares, restaurantes, hotéis, parques, museus e centros de convenções. Essas mudanças, aliadas à despoluição dos rios, têm atraído a indústria do turismo, não poluente e grande geradora de empregos. Cidades como Londres, Hamburgo e Roterdã transformaram suas feias docas em belos espaços turísticos. A construção do Museu Guggenheim mudou a fachada de Bilbao, feioso polo siderúrgico e de estaleiros da Espanha. Outros exemplos de revitalização são Bercy Village em Paris, Parque das Nações em Lisboa, Navigli em Milão, Cidade das Artes e Ciências em Valência, Puerto Madero em Buenos Aires e Museu do Amanhã no Rio de Janeiro.

O Oceanário de Lisboa, um dos maiores do mundo, no Parque da Nações I Foto: Arquivo Pessoal

E no domingo, fechamos o fim de semana circulando pelo “Brique da Redenção”, outro passeio imperdível. E o amigo e leitor assíduo Cláudio Miraglia me pediu para falar sobre o imortal tricolor. Então vamos lá. Na exposição no Santander estavam a letra, a música do Hino do Grêmio e uma foto do autor, o mestre Lupi, vestindo com orgulho a camisa azul, preta e branca. E também a informação de que o “até a pé nós iremos” era uma referência a uma greve dos transportes, que obrigou os fanáticos torcedores a irem dessa forma ao Olímpico. No blog “Os Bondes de Porto Alegre”, publicado em 08/12/2022, e que você pode ler clicando aqui, me refiro a saudosa utilização dos bondes nos jogos do Grêmio.

O Mercado Público de Porto Alegre, bem melhor depois da revitalização. Os bondes, infelizmente, não existem mais I Foto: Foster M. Palmer

 

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