Criciúma deve começar a implantar, a partir de 2026, um plano de transformação digital. Em janeiro, o município irá apresentar o projeto na Bolsa de Valores brasileira, a B3, localizada em São Paulo, em busca de investidores.
O plano de transformação digital de Criciúma faz parte do planejamento que visa fazer do município uma "cidade inteligente", e, segundo o prefeito, Vagner Espíndola (PSD), o Vaguinho, a meta é transformar a cidade em uma das mais importantes do país na área.
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"Nós estamos estruturando já em fase final, junto com o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), uma das maiores PPPs (parceria público-privadas) de cidades inteligentes de fato do Brasil", detalha Vaguinho, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta quarta-feira (10).
Ouça a entrevista, na íntegra:
O que prevê o plano?
De acordo com Vaguinho, o principal ideal do plano é o estabelecimento de um cercamento digital ao redor da cidade. A tecnologia pemitiria o reconhecimento de placas de veículos que entram e saem da cidade, assim como o reconhecimento facial.
"Então, se você é um cidadão que entrou na nossa cidade e está com algum tipo de mandado de busca ou até prisão em aberto, já integrado com os mesmos controles do Poder Judiciário e da Polícia, detectam aquela pessoa e instantaneamente mandam o aviso para os órgãos de segurança", explica.
Além do cercamento digital, o município planeja uma extensão de 150 quilômetros de fibra óptica. Com isso, seria possível chegar em todos os prédios com internet autossustentável, assim como a chance de Wi-Fi público em todas as praças e parques da cidade. "Possibilidade da implantação de uma nova usina fotovoltaica com geração de até 5 mega, para carregar todas as possibilidades de prédios públicos da cidade de Criciúma e tantas outras tecnologias", acrescenta o prefeito.
Investimento
Vaguinho destacou que decidiu pela opção mais audaciosa para a captação de recursos para o projeto, a apresentação na Bolsa de Valores nacional, a B3. "Nós apresentamos a cidade de Criciúma para os grandes investidores do mundo, para eles virem aqui em Criciúma e, aí sim, fazerem todos esses investimentos", conta, destacando que a apresentação, em São Paulo, está marcada para janeiro.
Para o prefeito, a principal atratividade do projeto está na receita que a cidade possui na COSIP (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública). "As empresas vêm atraídas por essa receita e fazem esse plano de investimento, com investimento futuro e naturalmente retorno futuro também", explica.
O chefe municipal finaliza o assunto valorizando o projeto, e destaca que o plano de transformação digital será a "virada de chave" da inovação e tecnologia na cidade.
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