O mês de janeiro já vai se encaminhando para as suas últimas semanas e, com isso, começa aquele habitual período de compras de materiais escolares para a volta às aulas. Apesar disso, esta também é a época em que muitos destes materiais começam a ser vendidos por um preço acima do comum, requisitando um pouco mais de atenção por conta dos compradores.

De acordo com a coordenadora do Procon de Içara, Karoline Calegari, a entidade realiza algumas pesquisas sazonais com o intuito de orientar o consumidor em relação aos preços - incluindo no período de volta às aulas. “O Procon de Içara faz esta pesquisa no sentido de passar para o consumidor quais são os valores que estão sendo praticados no município, para que eles possam escolher a melhor opção de preço e condições de pagamento”, disse.

A coordenadora afirma que a pesquisa do Procon em relação aos materiais escolares deve sair ainda nesta semana, e que alguns devem contar com uma variação percentual gigantesca. Além disso, Karoline destaca também a importância dos pais estarem atentos aos itens que, apesar de serem pedidos na lista de materiais, não necessariamente são obrigatórios.

“Alguns itens são vedados de serem pedidos nas listas escolares, tanto em escolas públicas quanto privadas. Itens de uso coletivo, materiais de limpeza ou uso administrativo da instituição não podem ser pedidos. Só podem ser solicitados nas listas aqueles materiais de uso individual do aluno”, explicou a coordenadora. 

Outra dica para os pais que estão prestes a fazer a compra de volta às aulas, é não aceitar que a escola peça por um material exclusivo de uma determinada papelaria ou de uma determinada marca, já que a opção de compra deve ser escolha apenas do consumidor.

Além disso, Karoline ressalta a importância de pedir por notas fiscais na hora de fazer qualquer tipo de compra, principalmente de materiais escolares. Isso porque,  caso o material venha a apresentar algum defeito, é possível solicitar a assistência técnica com o estabelecimento. “O estabelecimento recolhe o produto e terá 30 dias para a análise de defeito dele. Se passar os 30 dias e não for respaldado, o consumidor terá direito a um novo produto, ou o valor que ele pagou ou um abatimento do preço”, concluiu a coordenadora.