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Você acredita no Judiciário para termos pena de morte?

Comentário do Coronel Cabral mostra que erros podem custar vidas inocentes
Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 20/10/2020 - 14:33 Atualizado em 20/10/2020 - 15:03
Foto: Divulgação
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O comentário do Coronel Cabral dessa terça-feira, 20, na Rádio Som Maior, chamou a atenção para um assunto delicado, amplamente debatido, mas longe de ter um consenso: a pena de morte.

Cabral relata que certo dia foi perguntado novamente sobre qual era a posição dele quanto a pena de morte. Antes de responder ele expôs alguns erros do judiciário que poderiam acabar de forma mais rápida com a vida de uma pessoa.

Em um dos relatos o personagem real é o pernambucano Marcos Mariano da Silva preso em 1976 simplesmente por ter o mesmo nome do autor do crime de homicídio. Seis anos depois o verdadeiro culpado apareceu e marcos foi posto em liberdade. Três anos se passaram e Marcos foi parado em uma  blitz. Ele foi preso novamente por que em seu nome ainda constava o caso de homicídio. 

O juiz não analisou corretamente como deveria e Marcos voltou para a cadeia. Durante os treze anos que ficou detido ele pegou tuberculose e ficou cego. Não bastasse acabou sendo abandonado pela mulher e pelos filhos. A liberdade só veio durante um mutirão judiciário quando perceberam que Marcos estava preso sem se quer ter sido condenado.  Em 2011, aos 63 anos, tuberculoso e cego faleceu poucas horas depois de a justiça pernambucana ter concedido uma indenização  por danos morais e materiais. 

Coronel Cabral conta mais dois casos impactantes de erros do judiciário. E mostra que a questão não é a pena de morte e sim a segurança para saber se o crime realmente foi cometido pelo acusado.  

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