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Viva Mais: Muito amor por uma causa

Das voluntárias de Içara, exemplos de determinação pelo bem comum
Por Denis Luciano Içara, SC, 04/10/2018 - 09:09 Atualizado em 04/10/2018 - 09:27
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O que faz um voluntário ser voluntário? “Amor. Se a pessoa ama o ser humano, se gosta de servir, se quer estender a mão, é possível”. A definição, com lucidez e sem muito pensar, parte da psicóloga Andréa Cristina Pavei Soares. Há três anos, ela reuniu os familiares e ali, naquele encontro em casa, tomou uma decisão: se entregar de corpo e alma ao voluntariado da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) em Içara. 

Desde 2015, Andréa, a presidente, deixou de atender na psicologia “por absoluta falta de tempo” e se dedica ao grande sonho das 48 voluntárias da versão içarense da RFCC. “A nossa sede. A Casa Rosa”. Ela fala com real brilho nos olhos sobre a estrutura que, após longa batalha, está saindo do papel. “Mas uma sede é apenas uma obra se não houver uma causa”, afirma, com propriedade.

E, para levar adiante as bandeiras de conscientizar contra os perigos do câncer, Andréa e as mulheres de Içara encontram nas famílias importantes apoios. Mais que isso, sustentáculos. “Quando a gente entra, sabe que a dedicação é grande. Mas vale muito a pena. Trabalhamos muito. É uma correria danada, mas temos resultados muito positivos e a população nos ama”, orgulha-se.

O desafio é grande. Içara está na mesma proporção dos casos de câncer que o Brasil registra. “O câncer não respeita território nem tem fronteiras”, define, com razão.

A Casa Rosa saindo do papel

Há três anos começou o empenho decisivo para que a causa contra o câncer em Içara rumasse para ganhar um teto. “Iniciamos esse pedido para conseguir um terreno. Conseguimos. É um espaço de fácil acesso, e de lá para cá trabalhamos buscando recursos”, conta a presidente Andréa. Em junho de 2015, o prefeito Murialdo Gastaldon oficializou a doação de uma área na Rua João Menegaro, no Bairro Primeiro de Maio.

A pedra fundamental foi lançada no final de outubro do ano passado e a obra começou no último dia 30. “Feitos os orçamentos, contratamos uma construtora, fizemos a fundação e teve início a obra de 847 metros quadrados e um investimento superior a R$ 1,2 milhão”, anuncia Andréa. “Recursos da comunidade, de apoiadores, de empresários. Uma ampla união de esforços que vai gerar um importante fruto”.

Várias especialidades estarão abrigadas na Casa Rosa. “Será uma sede modelo para o trabalho voluntário no Brasil. Não somente nós, mas os voluntários médicos, advogados, psicólogos e outros profissionais precisavam de um espaço assim para atuar bem”, observa a presidente. A Casa Rosa contará com recepção, farmácia, sala administrativa, de psicologia, de entrevista, laboratório de coleta, consultório, espaço para multiterapias, ultrassom, salas de reuniões, ambiente de estudos, auditório, banheiros, vestiários, bazar, depósito, garagem e repartições para a Associação Amigas do Peito de Içara (AMPI) e Associação Beneficente Berço dos Anjos, que também atuarão no ambiente.

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