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Viva Mais: de que maneiras as mulheres podem prevenir o câncer?

Mastologista Erik Winnikow desmistifica questões como a influência genética e dos anticoncepcionais na ocorrência da doença
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 20/10/2017 - 09:54 Atualizado em 20/10/2017 - 10:21

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Você sabia que, apesar do autoexame ser muito importante, ele não é a única maneira de cuidar da saúde da mulher? Pensando nisso, a Rádio Som Maior e o Portal 4oito, através da Campanha Viva Mais, um vídeo informativo sobre saúde da mulher, em alusão ao Outubro Rosa.

“O ideal é que, além do exame de toque, as mulheres procurem um médico para solicitar a mamografia, principalmente mulheres acima dos 40 anos de idade e principalmente mulheres que tem maior alto risco, ou seja, mulheres que já tiverem um caso na família”, explicou o médico mastologista Erik Winnikow.

Segundo o médico mastologista, os principais sinais e sintomas são nódulos ou caroços, a retração da pele, quando a mulher percebe que a pele da mama está para dentro ou o mamilo está invertido.

Winnikow lembrou ainda de outras doenças comuns que acometem bastante mulheres. “Além do câncer de mama, que é o mais comum nas mulheres e corresponde a 25% dos casos da doença. Os outros tipos mais comuns são o câncer de colo de útero, de tireoide, de intestino e de pulmão”, citou.

Matéria segue após o vídeo:

O mastologista ressalta também alguns hábitos que podem ajudar na prevenção da doença. “Procurar se manter no peso, evitar fumar, evitar bebidas alcoólicas, procurar uma alimentação balanceada, rica em fibras e com baixa ingestão de gorduras”, esclareceu.

De acordo com Winnikow, diferente do que se acredita, o fator genético não é tão influente quando se trata de câncer de mama. “Somente 5 a 10% dos casos de câncer de mama estão relacionados com questões genéticas, 80 a 90% são casos chamados esporádicos”.

Winnikow falou também que o uso de próteses de silicone não está associado ao aumento do risco de desenvolver a doença. “Nos Estados Unidos mulheres que colocaram silicone há muitos anos detectaram o aumento a longo prazo do risco de linfoma, que é um outro tipo de câncer, associado ao sistema linfático, mas é um risco muito discretamente aumentado, ou seja, não existe uma necessidade de alerta em relação a não colocar silicone”, declarou.

Já sobre o uso da pílula anticoncepcional, o mastologista afirmou que já está comprovado que não aumenta os riscos de câncer de mama. “Uma notícia interessante, isso já se sabe há muitos anos, é que o uso do anticoncepcional diminui o risco de câncer nos ovários”, revelou.

Ainda sobre anticoncepcional, o uso pode aumentar um pouco o risco de colo de útero. “O que acontece é que quem faz uso da pílula usa menos o preservativo, aumentando o risco de contrair o vírus que causa esta doença”, disse.

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