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Viva Mais: Câncer não dói, alerta mastologista

A prevenção é a trilha que vamos percorrer nos próximos três meses, valorizando a vida saudável
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 03/10/2018 - 12:39
Zuleide Hermann, Pity Búrigo e Grayce Balod, embaixadoras da campanha Viva Mais em outubro
Zuleide Hermann, Pity Búrigo e Grayce Balod, embaixadoras da campanha Viva Mais em outubro

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O trabalho dela é observar as mamas, apalpar, perceber, notar, examinar, diagnosticar. A partir do tato nos seios, profissionais como a médica mastologista Beatriz Serafim Althoff Rocha descobrem o que pode estar havendo de errado no corpo da mulher. É frequente que caiba a elas, por exemplo, a descoberta de câncer de mama, mal que acomete milhares de mulheres no Brasil.

Mas câncer não dói, ela alerta. “É muito frequente mulheres chegarem no consultório afirmando que estão com dor, daí ficam assustadas achando que é alguma doença. Mas câncer não dói, nem patologia benigna, nem nódulo”, garante a médica. “Só se for uma neoplasia muita avançada”.

A mulher erra ao só procurar atendimento quando há um quadro de dor na mama. “Esse não pode ser o alerta. Não pode esperar o sintoma. É preciso viver a rotina do exame, de um calendário constante”, observa Beatriz. “Às vezes tem mulheres com mais de 50 anos que nunca fizeram uma mamografia, e que deveriam fazer todo ano desde os 40 no mínimo, e que só vieram na consulta pois sentiram alguma dor no seio”, sublinha a mastologista, enfatizando que, quando há histórico familiar de câncer de mama, recomenda-se a busca do acompanhamento profissional a partir dos 30 anos. Regra geral, porém, a ênfase é dos 40 a 69 anos.

Mastologista Beatriz Althoff hoje, em A Tribuna

Dor, a maior queixa

Sobre as dores, a mastologista lembra que as mamas estão sujeitas a inúmeros fatores que podem ocasionar tais reflexos. “A maior queixa do consultório é a dor. Isso em todas as idades. Tem dores de traumas, de acidentes. Isso é comum”, relata. Nesses casos, a mulher aprende a fazer uso de algo muito recomendado, mas ainda não tão comum: o autoexame. 

“Acontece o trauma e daí a mulher leva a mão na mama, e daí que vai apalpar e então percebe um nódulo. É porque o autoexame, nesse caso, não está na rotina dela”, pontua Beatriz. “Precisamos sempre difundir o autoexame, mas com um detalhe, ele não é algo isolado, mas deve sim acompanhar a mamografia”, lembra a profissional, pontuando que o autoexame só detecta nódulos grandes. “De pelo menos dois centímetros. Menos que isso, só na mamografia mesmo. Só ela detecta o que a gente não sente”.

Rosa, azul e laranja no Viva Mais

Informação e prevenção de mãos dadas. Resultado dessa equação, uma vida mais saudável. Assim, com simplicidade, está resumida a amplitude de uma campanha que almeja o coletivo. A começar pelas mulheres no carinho do Outubro Rosa, passando pelos homens na necessidade do Novembro Azul e chegando ao global do Dezembro Laranja. Desse mix de cores, objetivos e metas, nasce a segunda edição do Viva Mais, projeto do Jornal A Tribuna, da Rádio Som Maior e do 4oito para levantar a bandeira da autopromoção da saúde.

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