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Vereadores debatem o caso das carnes da Afasc

Parlamentar da oposição citou "caixa preta" e necessidade de "atitudes mais fortes"
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 22/10/2019 - 18:23 Atualizado em 22/10/2019 - 18:27
Vereador Ademir Honorato / Divulgação
Vereador Ademir Honorato / Divulgação

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O desvio de carnes da Afasc - alvo de investigação pela Polícia Civil que veio à tona nesta segunda-feira, 21 - foi assunto na sessão da Câmara desta terça-feira, 22. "Ficamos tristes", afirmou o vereador Ademir Honorato (MDB). "A Afasc é uma caixa preta que precisamos analisar melhor. Vamos entrar com requerimentos para tomar atitudes mais fortes na semana que vem", prometeu. O delegado que investiga o caso mencionou a participação de uma nutricionista e uma taxista no esquema, que desviava carnes há quase um ano e que movimentaria até uma tonelada do produto em novembro, estimou a polícia.

Em resposta, o vereador Arleu da Silveira (PSDB) alertou que Honorato pode estar cometendo injustiça. "Não estou aqui acobertando. Precisa ser investigado o caso. Mas todos têm direito a ampla defesa. Temos que tomar cuidado com termos como 'caixa preta'. Se vossa excelência afirma que tem caixa preta, fique à vontade para provar. Eu prefiro esperar pela Polícia Civil e pelo Ministério Público", apontou. "Não podemos fazer jogo político disso", completou.

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Para o vereador Julio Kaminski (PSDB), falta transparência à Afasc. "Fiz doze requerimentos pedindo informações, boa parte vieram com informações incompletas e pífias. Teve outros casos que optaram em não fornecer informações quando se falava de funcionários", acusou. "Ninguém comete crimes dessa natureza sozinho", advertiu, citando o caso do desvio das carnes apurado pela Polícia Civil. O parlamentar lembrou, ainda, o grande aporte de recursos da prefeitura que a Afasc recebe. "São R$ 160 milhões em quatro anos, é bastante dinheiro", ponderou.

Em defesa da gestão da Afasc, o vereador Aldinei Potelecki (PRB), líder do Governo Salvaro na Câmara, pontuou que a entidade está aberta aos vereadores. "Quem quiser ir lá para esclarecimentos, pode ir, tranquilamente. Ao contrário da gestão passada, quando proibiram que os vereadores visitassem as creches e clubes de mães", criticou.

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