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“Mais uma tonelada de carne seria desviada da Afasc em novembro”

Delegado Túlio Falcão fala sobre a pena que as mulheres presas podem pegar se forem condenadas
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 22/10/2019 - 09:14 Atualizado em 22/10/2019 - 09:16
Foto: Divulgação / Polícia Civil
Foto: Divulgação / Polícia Civil

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Mais uma tonelada de carnes seria desviada da Afasc em novembro. A informação foi confirmada pelo delegado Túlio Falcão, durante entrevista ao Programa Adelor Lessa. Na tarde de segunda-feira, 21, duas mulheres foram presas pelo desvio de carnes que seriam utilizadas como merenda escolar em creches de Criciúma.

“Os indícios apontam que vem desde novembro do ano passado, mas não era com elementos tão voluptuosos como vem acontecendo agora. Com esse desvio, a associação ficou sabendo e procurou a Polícia para elucidar o caso. Uma tonelada foi desviada em outubro e uma tonelada seria desviada novamente em novembro”, contou o delegado.

A informação sobre os desvios foi passada por funcionários da instituição que fazia o fornecimento das carnes para o município. O produto vinha sendo desviado por uma nutricionista da Afasc. Então os funcionários da prestadora do serviço ligaram para a Polícia e passaram as informações, dando início a investigação.

As carnes eram entregues para outra mulher, responsável por fazer a venda dos produtos. As vendas aconteciam em uma casa, onde a Polícia encontrou aproximadamente 50 quilos de peito de frango, além de anotações, que comprovaram o planejamento para novembro e mais R$ 2.250,00 em espécie.

“Teve a confissão da receptadora. Ela dizia que não sabia que os alimentos eram produtos de crime. Mas, você receber duas toneladas como pagamento de dívida, sabendo que sua comparsa trabalha em uma creche, fica meio fraco o argumento dela”, destacou o delegado. 

E se forem condenadas?

Conforme o delegado, é possível que a nutricionista seja enquadrada por peculato, já que o crime foi contra uma instituição pública. “A pena de peculato é de 2 a 12 anos e a receptação qualificada é de 3 até 8 anos, porque é uma atividade comercial e clandestina, na própria residência”, destacou.

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