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Velas roubam o cenário da Lagoa dos Esteves no último sábado (VÍDEOS)

Reportagem do Portal 4oito acompanhou a XXIV edição da Taça Alberto Linebuger da classe Snipe
Por Heitor Araujo Balneário Rincão, SC, 06/06/2021 - 11:44 Atualizado em 06/06/2021 - 12:59
Fotos: Heitor Araujo / 4oito
Fotos: Heitor Araujo / 4oito

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Desde 1996 o Iate Clube Veleiros da Lagoa (ICVL) organiza e recebe a Taça Alberto Linebuger, na Lagoa dos Esteves, a partir da sede do clube no Balneário Rincão. Neste sábado, 5, mais uma vez a Lagoa foi tomada pelas velas da classe Snipe, com competidores de Criciúma e região, Porto Alegre, Florianópolis e Ilhabela-SP. Foram 21 duplas na água, em oito regatas divididas entre a quinta-feira, sexta e sábado. 

A reportagem do Portal 4oito acompanhou a rotina dos velejadores no último sábado; a preparação para a competição, já tradicional no cenário catarinense, começa muito antes do barco entrar na água. 

Quem explicou a rotina do velejador foi o criciumense Jorge Gaidzinski Carneiro, um competidor frequente nesta Taça Alberto Linebuger - que é uma homenagem ao construtor de barco criciumense. Em 2021, a competição chegou à XXIV edição. 

"Velejar é dois minutos fora d'água e um dentro. Tu nunca para de arrumar o barco, sempre tem o que fazer, a própria fadiga do material, tem que mudar o tempo inteiro cabo e arranjando soluções melhores", detalha Gaidzinksi.

Nesta edição, o vento fraco não ajudou os competidores, mas a organização conseguiu concluir as oito etapas previstas. A média de cada regata é de 4 quilômetros velejados; são cinco braços cada regata, com duas boias - um circuito de três idas e duas voltas, a favor e contra o vento.

Durante a regata, duas lanchas acompanham os competidores e deslocam as boias conforme a necessidade, indo ao encontro dos ventos na Lagoa dos Esteves. Segundo Jorge Gaidzinski, uma das características do local é o "vento rondado". 

"É uma velejada sem onda, bem específico, e com muito vento rondado, varia muito a direção do vento durante a regata. É um lugar divertido, todo mundo veleja mais ou menos perto, dá para se divertir bastante", opina o velejador.

Na água, as duplas são formadas pelo timoneiro, que comanda o timão, a vela principal e é uma espécie de capitão do time, e o proeiro, responsável pela vela menor nos barcos da classe Snipe e os ajustes necessários. 

Na etapa, as duplas traçaram estratégias diferentes, optando por determinado lado nas raias. Portanto, os barcos espalharam-se em grande parte da Lagoa dos Esteves e tomaram conta do cenário.

A movimentação no Iate Clube começou cedo pela manhã de sábado, dia decisivo da Taça Alberto Linebuger. Na água desde as 11h, a última das três regatas foi concluída por volta das 15h30, cada uma com duração de aproximadamente 40 minutos.

Com o vento mudando de direção e constância, muitas largadas foram queimadas tiveram que ser refeitas, além da dificuldade em colocar as duas boias, de chegada e partida, na mesma direção do vento.

Ao fim, o saldo foi positivo para a organização do evento e para os 42 participantes. "Foi uma edição muito divertida. Eu particularmente fui mal, os dias foram difíceis com ventos fracos e bastante rondado, não era constante. O nível da flotilha é bem alto, a galera é muito boa, pessoal de Ilhabela e Floripa. É uma classe de amigos que veleja há muito tempo junto e se vê só nas regatas, é uma classe simpática a Snipe", concluiu Jorge Gaidzinski Carneiro. 

Se os ventos fracos e rondados não ajudaram Gaidzinski na competição, o dia bonito ensolarado ajudou para os que puderam acompanhar as regatas, já tradicionais na Lagoa dos Esteves, que recebe velejadores oficialmente desde 1973 e é sede da Taça Alberto Linebuger desde 1996.

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