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Unicred apoia pesquisa para tratamento de síndrome rara

Associação mobiliza 70 famílias do Brasil inteiro tem um caso na região, de apenas dois diagnósticos mapeados em Santa Catarina
Por Redação Criciúma, SC, 08/05/2019 - 14:34 Atualizado em 08/05/2019 - 14:51
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O trabalho da Associação de Amigos e Familiares da Síndrome de Phelan-McDermid (AFSPM) recebeu um incentivo financeiro da Unicred Sul Catarinense, com a doação de R$ 5 mil realizada na manhã desta quarta-feira, 8. A única criança com diagnóstico reconhecido da síndrome na região, Isabely Machado, com os pais Valdir e Gizelly, estiveram na sede da cooperativa para a entrega do cheque simbólico.

O diagnóstico de Isabely, hoje com 7 anos, foi descoberto há cerca de cinco anos e desde então os pais começaram a procurar informações e acabaram participando da fundação da associação junto a outros 16 casais de pais, em 2018. “A Síndrome de Phelan-McDermid é muito rara e a literatura que conhecíamos à época era toda em inglês, porque há um número maior de casos conhecidos nos Estados Unidos. Estamos atualmente em 70 famílias no grupo e mantemos um site com informações atualizadas e um grupo de WhatsApp onde nos ajudamos sobre o dia-a-dia, trocamos dicas e nos mobilizamos”, conta Gizelly.

O recurso doado pela Unicred Sul Catarinense à associação vai ser agregado a um montante de uma campanha organizada para arrecadar fundos com o objetivo de financiar pesquisas genéticas lideradas por uma cientista da USP. “Serão três crianças selecionadas e acompanhadas por esse estudo, assim como está sendo feito nos Estados Unidos. O propósito é conhecer mais a fundo a síndrome e encontrar possibilidades de tratamentos que dêem mais qualidade de vida às crianças”, explica a mãe de Isabely.

A Síndrome de Phelan-McDermid

Decorrente de alterações no cromossomo 22 que afetam na produção de uma proteína importante para o funcionamento do cérebro, a Síndrome de Phelan-McDermid tem como principal característica o atraso global no desenvolvimento neuropsicomotor. A fragilidade no tônus muscular dificulta ou impede os portadores desta síndrome de andar ou fazer movimentos, além de funções renais em geral prejudicadas, ausência ou dificuldade de fala e comportamento similar ao dos autistas, também são traços comuns, conforme informações no site da associação, o www.phelanmcdermidbrasil.com.

A iniciativa do apoio à associação veio após indicações de cooperados sensibilizados com o caso e a raridade da síndrome, conta o presidente da Unicred Sul Catarinense, Luiz Vidal Alves de Miranda. Em doações realizadas nos últimos 30 dias a cooperativa de crédito totaliza R$ 30 mil (R$ 10 mil para a APAE de Criciúma e R$ 15 mil para a APAE de Forquilhinha).

“Trata-se de um dos princípios cooperativistas o Interesse pela Comunidade e por meio desses apoios nós materializamos o apoio a causas de extrema relevância, impulsionadas por pessoas abnegadas e determinadas a melhorar a qualidade de vida de portadores de síndromes e doenças e suas famílias”, reforça o presidente.

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