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Trabalhadores do ramo de festas pedem ajuda ao governo de SC

A inclusão de eventos privados no plano de liberação das atividades e serviços não essenciais é uma das medidas solicitadas
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 31/03/2020 - 15:50 Atualizado em 31/03/2020 - 15:53
Foto: iStock
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O decreto de quarentena e suspensão de atividades consideradas não essenciais, dado pelo governador Carlos Moisés, continua valendo em toda Santa Catarina. Com isso, trabalhadores do ramo de festas se vêem impossibilitados, por uma questão de saúde, de realizar os seus eventos, e clamam por um um amparo por parte do Governo do Estado. 

Na última sexta-feira, 27, representantes do ramo eventos de Santa Catarina se “reuniram” e protocolaram uma carta para o governador, reivindicando direitos e pedindo por algumas medidas em relação aos trabalhadores do meio. No documento, os representantes pedem que Moisés inclua a realização de eventos privados no plano de liberação das atividades e serviços privados não essenciais, submetendo estes às mesmas regras de funcionamento - como 50% da lotação, por exemplo.

Além disso, é solicitado também a diminuição da taxa de juros de renegociações, aumento do tempo de carência, criação de linhas de créditos para empresários, MEI’s e autônomos,  possibilidade de parcelamento das dívidas e, também, um pagamento de indenização por parte do governo estadual.

Dona da Innovare Festas e Locações e representante dos trabalhadores do ramo de festas da região sul de SC, Daiane Savi afirma que os empregados e empregadores do meio compreendem a necessidade de quarentena, mas que precisam de apoio para se manter. “Há muitas famílias que trabalham exclusivamente com festas e eventos e que não podem realizar. Por isso pedimos uma ajuda, porque não sabemos como isso irá se manter”, comentou.

Sem realizar eventos desde o dia 14 de março, Daiane ressalta que muitas das festas previamente agendadas para os próximos meses acabaram sendo canceladas, o que traz complicações para sua saúde financeira e de seus funcionários. “Faz duas semanas que eu particularmente estou usando uma reserva que tenho para manter os meus funcionários, mas nesse período todas as festas foram canceladas. É difícil isso, porque trabalho com uma loja que depende disso”, destacou.

Ciente de que o ramo de eventos é um dos que será mais afetados pela pandemia, até mesmo quando esta acabar definitivamente no país, Daiane declara que os trabalhadores esperam uma resposta rápida do governador para, então, se sentirem mais aliviados. “Esperamos que no máximo em 10 dias seja dada a resposta, mas quanto o antes melhor para tomarmos algumas medidas”, concluiu.
 

Tags: coronavírus

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