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Tigre teve prejuízo em todos os jogos da Série B

Diretor de marketing destaca que, mesmo assim, o clube reforça promoções com objetivo de lotar o estádio
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 18/09/2019 - 17:07 Atualizado em 18/09/2019 - 17:10
Arquivo / 4oito
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Cada jogo em casa é prejuízo para o Criciúma na Série B. A arrecadação não cobre os gastos para abrir o estádio Heriberto Hülse nem para oferecer toda a estrutura dos jogos. "Em todos os jogos, o jogo é sim deficitário", confirmou o diretor de marketing do clube, Julio Remor. Ele participou de uma reunião agendada pelo clube com a imprensa na tarde desta quarta-feira, 18, para repassar informações sobre o custo rotineiro das partidas em casa e das ações que o Criciúma vem desenvolvendo para incrementar a receita.

"Foi um esclarecimento sobre dados de jogos e bilheteriais, já que estamos fazendo uma promoção bem agressiva para o jogo de sexta", comentou Remor, referindo a promoção de ingressos a R$ 5 e R$ 10 para a partida diante do Atlético Goianiense. "Tratamos isso com toda a transparência que o presidente Jaime (Dal Farra) pediu, como funcionam arrecadação, borderô de jogos, explanamos como se faz um borderô e como é a conta da receita de bilheteria", detalhou.

Mesmo dando prejuízo, as promoções continuam. "Com promoção ou não, um jogo de pequeno porte, com 3,5 mil pessoas, é deficitário, e um jogo com promoção assim se torna deficitário também. Fazemos não com olhos no financeiro, mas na motivação. Estamos muito mais voltados ao futebol que ao financeiro", completou.

Pedido de apoio

O vice-presidente Arlindo Rocha e o diretor financeiro Valcir Montovani também participaram. "Eles vieram trazer uma mensagem de união da cidade, da região em torno do Criciúma nessa reta final de campeonato", reforçou Remor. O diretor executivo de futebol João Carlos Maringá reforçou o pedido de apoio. "Ele pediu união, tratou da dificuldade do campeonato, que a gente possa se unir e consiga manter o Criciúma na Série B, terminar com boa campanha, terminar o ano bem, com junção de cidade, comunidade e clube", frisou Remor.

Vice-presidente Arlindo Rocha / Foto: Jota Éder / Timaço / Rádio Som Maior

O Criciúma tem boa expectativa de público para o jogo de sexta-feira. "Esperamos de 8 a 10 mil pessoas. As vendas já começaram, tem um bom movimento, como sempre o torcedor deixa para a última hora. Vamos criar um clima positivo no estádio para conquistar a vitória sobre um adversário difícil", observou o diretor de marketing.

Mais sócios

O Criciúma vem mantendo estável o seu quadro de sócios. "Conseguimos manter o quadro de sócios, eu controlo de perto, não houve movimento para desassociar. O movimento é de associação, toda semana chegam alguns novos. A curva ainda é positiva", avaliou.

Remor citou as reclamações de sócios quando há promoções para atrair não sócios aos jogos do Criciúma. "A gente tenta não fazer essas promoções de forma muito recorrente, fazemos uma por mês para valorizar o sócio que mantém as receitas. Alguns sócios reclamam mas a grande maioria, quase 90% apoiam pois sentem o momento do clube, da torcida, e eles sabem que a torcida é importante", ponderou.

Busca por patrocínios

Não há novidades sobre a associação de novas marcas ao clube. "A busca é constante e diária. Não tem dia que a gente não apresente uma proposta, tem espaços ociosos na camisa, as propostas vão, vem, sentamos com diretores de marketing, projetos estão sendo discutidos. Um patrocínio de camisa é uma operação delicada, as empresas nos exigem contrapartidas importantes", afirmou. "Não tem nada por acontecer de imediato", complementou Remor.

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