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Sem previsão para retorno das aulas presenciais na Amrec

Estado determinou volta para o dia 13, mas somente em regiões de risco leve ou alto
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 08/10/2020 - 08:48 Atualizado em 08/10/2020 - 08:48
Foto: Divulgação
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Por mais que o Governo do Estado tenha decretado o retorno das aulas presenciais em Santa Catarina a partir da próxima terça-feira, 13, ainda não há previsão para a volta das atividades na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). Isso porque a o retorno das aulas está condicionado às regiões cuja matriz de risco é alta ou leve - e a Amrec segue em risco grave.

O Colegiado de Educação da Amrec vem reunindo os secretários de educação dos 12 municípios para debater as medidas de retorno das aulas, as quais estão condicionadas também aos planos de  contingência escolares e municipais. A presidente do Colegiado, Ana Paula Cechinel, reforça que, por mais que a região ainda não possa retomar as aulas de forma presencial no dia 13, as atividades pedagógicas presenciais poderão ser liberadas.

“Nossa matriz de risco da região ainda é laranja, então neste momento não é permitido o retorno das aulas, mas sim a volta das atividades pedagógicas de forma presencial para crianças que precisam de suporte pedagógico e que não participaram do regime presencial até o momento”, pontuou.

É preciso que as escolas e municípios também tenham os planos de contingência aprovados antes do possível retorno. Os planos serão conduzidos pelas comissões escolares e municipais, em uma formação que se estende até o dia 16. Dessa forma, ainda não há uma data precisa para a volta das aulas na região carbonífera.

“Até o dia 16 estaremos envolvidos com a questão dessa formação, então provavelmente qualquer mudança para retorno da atividade pedagógica ou de forma presencial, caso mude a matriz da nossa região, acontecerá após a aprovação do plano de contingência, que deverá acontecer até o dia 20 de outubro”, pontuou.

Trabalhando de forma remota no estado desde meados do mês de março, os municípios da Amrec aprovaram em conjunto a aprovação de finalização do ano letivo de 2020 ainda neste ano. “Foi um acordo comum finalizar em 2020. Para 2021, vai ser sim necessário uma readequação do currículo para contemplar as situações que não foram possíveis trabalhar de forma não presencial”, disse Ana.

A volta na rede privada de educação

A rede privada de educação também continua com o seu retorno dependente da matriz de risco regional. De acordo com a diretora do Centro de Educação Infantil Tiquinho de Gente, de Criciúma, o segmento segue na luta para a volta, mas ainda muito engessado por causa das determinações estaduais.

“Estamos engessados, e a partir do momento que a região estiver no amarelo podemos voltar com nossas atividades, seguindo todas as normas sanitárias que não permitirão a volta de todos ao mesmo tempo. O retorno será escalonado, e tem um número que respeita o distanciamento de 1,5 metros em cada ambiente, então dependendo da sala se colocará x alunos. Para 2021, a nossa esperança é de que tudo esteja normal, porque estamos trabalhando em cima da impossibilidade da incerteza, porque ninguém sabe de nada”, ressaltou a diretora.

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