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Secretária de Saúde esclarece situação das filas em Criciúma

Segundo Franciele Gava, muitas pessoas agendam, mas não comparecem às consultas
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 16/05/2018 - 10:51 Atualizado em 16/05/2018 - 11:08
(foto: Clara Floriano)
(foto: Clara Floriano)

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Desde segunda-feira (16) uma questão está chamando atenção dos criciumenses: as filas de espera para exames. A questão foi levantada naquele dia pelo vereador José Paulo Ferrarezi (MDB), que chegou a falar ontem sobre o assunto. Hoje, a secretária de Saúde de Criciúma, Franciele Gava, se pronunciou sobre a situação no Programa Adelor Lessa.

“As filas não começaram a partir do ano passado, elas sempre existiram. O que difere, de um governo para o outro, é que estas filas estão transparentes, estão publicizadas. Começamos a utilizar um sistema, chamado SISREG que trata de toda essa transparência. Essa ferramenta é do Ministério da Saúde e ainda precisa de muitos ajustes. Ao mesmo tempo que publiciza as filas, nem sempre faz de forma real, como por exemplo a situação do ultrassom mamário que no portal diz que precisa de 900 dias, aqui eu tenho que são cinco meses, realmente não é um prazo adequado”, esclareceu Franciele.

Segundo a secretária, o maior problema enfrentado pela Secretaria de Saúde é que muitas pessoas agendam, mas não comparecem ao exame no dia em que são chamadas. “O sistema também tira uma análise das faltas dos pacientes. No mês de março, nós agendamos 6.427 procedimentos e consultas. Compareceram 4.840 pessoas, faltaram 1.627, ou seja, tivemos 25% de falta”, revelou.

As pessoas que faltam acabam não saindo, mas indo para o fim das filas. “Só que colocá-lo no fim da fila não tira a pessoa do portal. Eu continuarei com a mesma quantidade de pessoas. E isso prejudica o trabalho da Secretaria, que tem dificuldade para contabilizar a real necessidade”, revelou.

Franciele explicou que há uma recomendação do Ministério da Saúde para que pacientes tenham suas consultas e exames em até 60 dias. Isso quer dizer que, se se os pacientes esperarem por dois meses, isso ainda não é considerado fila. A secretária disse ainda que a administração pretende promover conscientização na população.

“Claro que somos corresponsáveis por isso. Não estou aqui para dizer que a culpa é da população. Nós estamos conseguindo diagnosticar situações que a gente precisa melhorar. Porque também temos coisas muito boas. Não temos filas para várias coisas, mas temos certos gargalos. Então o governo está trabalhando neste planejamento e estudando para ver onde vamos atacar esses gargalos, para que possamos minimizar essa situação. Precisamos ter a consciência que não vamos zerar filas, porque a saúde é um produto consumido ao mesmo tempo que é produzido”, esclareceu.

A secretária revelou ainda que a Prefeitura pretende fazer em breve mutirão de consultas e exames da Saúde.

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