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Santuário é tomado pela emoção no adeus a Zefiro Giassi

Corpo foi velado e sepultado em Içara, onde viveu
Por Renan Medeiros Içara, 15/12/2023 - 21:43 Atualizado em 15/12/2023 - 22:44

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O legado deixado por Zefiro Giassi na vida de quem dividiu este mundo com ele moveu flores, palavras, lágrimas e aplausos na despedida. O professor, empresário, pai, avô, marido, amigo e líder morreu na madrugada desta sexta-feira (15), e gente de todo o Sul de Santa Catarina dedicou o dia a lhe prestar as homenagens finais.

Ainda no começo da missa celebrada no Santuário Sagrado Coração Misericordioso de Jesus, o bispo Dom Jacinto Inácio Flach fez referência à efemeridade das homenagens mundanas. Esta é a característica que as diferenciam da coroa que Zefiro agora recebe do Supremo Senhor, esta imperecível. Assim também é, segundo consta no Evangelho, o reino que está preparado para quem vai ao encontro do Pai.

Lembrava o sacerdote que as coroas de flores que adornavam a celebração, ainda que belas e preparadas com carinho, eventualmente vão murchar e deixar de existir. Afinal, são apenas coisas, bens materiais feitas pelo homem.

Ao longo das nove décadas que viveu, Zefiro Giassi foi generoso com o mais valioso patrimônio humano: o tempo. Jamais negou a presença dele em qualquer ocasião que fosse capaz de melhorar a vida de quem estivesse à sua volta.

Essa generosidade se refletia no respeito e carinho demonstrados durante a missa. Agora, era a vez de familiares e amigos prestarem suas homenagens. No final da celebração, sob o som de uma chuva intensa lá fora, levaram flores e se emocionaram.

Após a missa de corpo presente, o corpo foi transportado até o Cemitério Municipal de Içara para o sepultamento. No momento da chegada, a chuva e o vento cessaram por completo. Restavam apenas vestígios discretos do temporal de minutos antes.

À etapa final da despedida, não havia mais a multidão da missa e se criou um contexto mais familiar, a exemplo do que foram os últimos dias de vida de Zefiro. O sepultamento foi um momento de reflexão e silêncio profundo, interrompido apenas pelos sons da natureza e dos presentes em luto. Ao fim, palavras breves de agradecimento em nome da família e uma salva de palmas demorada.

Pouco a pouco, os familiares e amigos deixaram o cemitério. À medida em que os últimos saíam, a chuva voltava gradualmente.

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