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R$ 4 bi para subsidiar o transporte coletivo: Criciúma está fora

Vereador levanta discussão sobre benefício nacional que não poderá ser aplicado para as empresas da cidade
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 04/08/2020 - 17:32 Atualizado em 04/08/2020 - 17:36
Vereador Aldinei Potelecki / Divulgação
Vereador Aldinei Potelecki / Divulgação

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As empresas que operam o transporte coletivo em Criciúma reclamam que estão sofrendo com duras perdas por conta da suspensão dos serviços durante a pandemia de Covid-19. Quando houve o recente retorno dos ônibus às ruas, a Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU) calculava uma forte quebra diária, já que o sistema, que costumava transportar 35 mil passageiros ao dia, vinha locomovendo cerca de 6 mil usuários.

Para exemplificar, o presidente da ACTU calculou que, entre os dias 8 e 10 de junho, na retomada do transporte na cidade, viajaram nos ônibus urbanos 14,6 mil passageiros. "Pagamos para trabalhar. Isso não paga nem o óleo diesel", comentou Everton Trento em entrevista ao 4oito no dia 12 de junho. Quase dois meses depois, com os ônibus parados faz algumas semanas novamente, não há boas nem novas perspectivas. O tema foi lembrado na sessão desta terça-feira, 4, na Câmara de Vereadores.

"Há um projeto de lei na Câmara Federal com o objetivo de garantir apoio às empresas de transporte público coletivo, para que elas reequilibrem seus contratos impactados pelos efeitos do Covid-19", mencionou o vereador Aldinei Potelecki (Republicanos). "Esse projeto vai disponibilizar recursos para o transporte coletivo, para as empresas que estão sofrendo, haja vista que o transporte coletivo está parado. As empresas poderão acessar esses recursos para que possam, junto com o município, acertar suas contas", comentou.

Mas a preocupação de Potelecki diz respeito a um dos critérios fundamentais do projeto. "O que estranhamos é que só poderão acessar esse fundo de R$ 4 bilhões, só empresas de municípios ou regiões metropolitanas com mais de 300 mil habitantes. "Isso impediria o transporte coletivo de Criciúma de acessar esses recursos. Vamos entrar com requerimento para tentar reverter isso. Vemos os trabalhadores do setor sofrendo, passando por dificuldades. É importante que entremos em contato com os deputados federais da região também, para que façam alguma emenda ao projeto para que municípios com 200 mil habitantes possam acessar esse recurso", sublinhou Potelecki.

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