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Procura-se voluntários para estudo sobre depressão

Programa de pós-graduação da Unesc quer entender efeitos físicos da depressão no corpo humano
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 02/10/2019 - 09:32
Foto: Luana Mazzuchello
Foto: Luana Mazzuchello

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O programa de pós-graduação da Unesc, em parceria com o Instituto João Quevedo, procura voluntários para um estudo sobre a depressão. Quer-se entender os efeitos físicos da doença no corpo humano, com o intuito de buscar avanços no tratamento.

Buscam-se 260 voluntários para a pesquisa - 130 com depressão e 130 sem a doença. A psiquiatra Kelen Cancellier Cechinel Recco, coordenadora da pesquisa, explica que os voluntários passarão por um processo de triagem, para determinar se estão ou não com a doença.

A avaliação da pisquiatra é de que entender os efeitos da doença pode ajudar na busca por melhores tratamentos: dados indicam que três a cada dez pessoas não respondem ao tratamento convencional. "Tem-se muitas hipóteses, muitas teses, mas ainda precisamos entender o que acontece no corpo da pessoa com depressão", aponta.

A psiquiatra falou sobre as incertezas que o mundo médico tem sobre a doença. "Uma das coisas que se tem entendimento é o potencial genético da doença depressão, familiares que vêm com quadro defensivo. É uma predisposição genética, ainda não se sabe de quais genes. O paciente com depressão pode ter um processo inflamatório crônico. Por quê isso?", questiona Kelen.

Depressão no sul do país

Em entrevista ao programa Adelor Lessa nesta quarta-feira, 2, a psiquiatra falou, além da pesquisa, sobre a depressão no sul do país, região que tem registro maior de casos da doença em relação às outras do Brasil. "A cultura europeia, a descendência europeia de italianos e alemães podem trazer a genética de transtornos depressivos. Também tem a questão de agrotóxicos em plantio de fumo e em outros plantios, mas não tem-se a certeza sobre essa influência", explica. 

"Nós precisamos de voluntários para participar da pesquisa e que a gente consiga avançar no tratamento. Os medicamentos não são achados ao acaso. Em março é o recrutamento e deve ser até junho do ano que vem a pesquisa", apela a psiquiatra. Quem tiver interesse de participar da pesquisa, pode entrar em contato pelo WhatsApp: 99807 2526.

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