Reduzir a idade dos idosos que podem ser vacinados contra a influenza para 70 anos, isso na área central de Criciúma, deu resultado e a procura aumentou. Pelo menos isso é o que foi presenciado no CEI Lapagesse na tarde desta terça-feira, 31. Seja por “drive thru” ou da forma tradicional, a procura aumentou e as doses que estavam à disposição no Boa Vista foram levadas ao local para ampliar ainda mais o número de vacinados.

Conforme a técnica do setor imunológico, Kelly Barp Zanette a baixa procura das pessoas acima de 80 anos, os que tomariam primeiro, fez o Município mudar a estratégia. “Iniciamos às 9h e às 11h já não havia movimento, então nos reunimos e, entre fechar os pontos de vacinação e trazer para 70 anos, optamos por trazer para 70 anos”, comenta.

Cinco foram os pontos de vacinação instalados na área central, buscando evitar que os idosos cruzem com pessoas doentes nas unidades de saúde. “A decisão é também para não causar tumulto”, fala.

No CEI Lapagesse, os vacinadores ainda contam com auxílio de agentes de saúde, Defesa Civil e agentes de trânsito para evitar congestionamento. Kelly esclarece também que o Ministério da Saúde adquiriu mais 10 milhões de doses da vacina contra a influenza na busca por não deixar ninguém sem a imunização. “O SUS é universal. É para todos”, enfatiza.

Cada bairro com a sua peculiaridade

Kelly explica que cada bairro tem a sua peculiaridade. “São realidades diferentes. Alguns bairros menores já estão chegando às pessoas de 60 a 70 anos, outros, maiores, estão vacinando os acamados e acima de 80 anos e aqueles idosos que não podem sair de casa”, fala.

As unidades de saúde adotaram o agendamento para aqueles que podem ir ao local para se imunizar. “Os profissionais ligam, agendam, a pessoa pega o carro ou é levada pro um parente, toma a vacina e volta para a casa. Assim não gera aglomeração e os idosos não ficam no local junto à outras pessoas”, cita. 

Profissionais da saúde

Além dos idosos, nesta primeira etapa devem ser vacinados também os profissionais da saúde. Kelly comenta que todos aqueles que atuam nas unidades de saúde já foram imunizados, restando alguns que trabalham nos hospitais.