Será conhecida nesta quarta-feira, 13, a partir das 11h em reunião na Diretoria de Logística da prefeitura, a empresa responsável por executar a primeira etapa das obras do binário da Avenida Santos Dumont, em Criciúma. O investimento previsto é de R$ 40 milhões e estão aptas na disputa as construtoras Setep, Confer e MJRE. 

Essa primeira etapa, de 6,6 quilômetros, contempla o traçado do binário entre a rótula da Avenida Santos Dumont e a Rua Desembargador Pedro Silva, no Bairro São Luiz, até a Avenida Centenário, no Pinheirinho, além de um trecho da Rua Pinheiro Machado e toda a extensão da Rua Carlos Pinto Sampaio, mais a pavimentação da Rua Fioravante Benedet, que fará a conexão do binário com a Rua Imigrantes Poloneses.

"Essa etapa inclui todas essas vias, é um trecho totalmente implantado, as pavimentações existentes serão revitalizadas, o trecho vai receber um novo sistema de drenagem e galerias de águas pluviais, calçadas e ciclovias", explica a secretária municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski. Há uma extensão delicada da obra, entre os bairros Milanese e Pinheirinho. "No trecho da Santos Dumont entre a Centenário e a Rua Pinheiro Machado ela será duplicada e não terá canteiro central, apenas um separador físico. Trata-se de uma caixa de 26 metros ali, então não será necessário efetuar desapropriações", emenda.

O trecho deverá entrar em obras a partir de janeiro e serão 30 meses de execução. "A empresa responsável tem 30 dias a partir da assinatura do contrato para começar a trabalhar. Então, se tudo correr bem, imaginamos que em janeiro de 2020 o canteiro de obras já estará trabalhando", confirma a secretária. 

A segunda etapa

Essa extensão do binário cuja empresa responsável será conhecida nesta quarta-feira não inclui a construção de obras de arte. Elas fazem parte da segunda etapa, a ser lançada em 2020. "Estamos fazendo as desapropriações necessárias e vamos lançar as duas obras de arte no edital da etapa 2. Trata-se da construção de um túnel na Carlos Sampaio, sob a Rodovia Luiz Rosso, e um elevado sobre a rótula do São Luiz. Essa é a segunda etapa mas dentro do Fonplata 1, que já está garantido, e são obras avaliadas em R$ 16 milhões", detalha Kátia. "Esse contrato vai contemplar as duas obras de arte e a pavimentação das alças e das quadras do entorno, e de um trecho de 300 metros da Luiz Rosso", observa.

O edital desta fase da obra está sob avaliação do Fonplata. "Encaminhamos os projetos e o edital, eles tem que dar não objeção, então pelos trâmites o lançamento vai ficar para o ano que vem", destaca.

Próxima fase: rumo à Via Rápida

A prefeitura já está trabalhando no projeto da etapa final do binário, que vai conectar a atual Rua Imigrantes Poloneses com a Via Rápida, fechando o trajeto final de 14,6 quilômetros previstos. "Já colocamos isso no processo do Fonplata 2, fizemos a carta consulta e estamos no aguardo. Vamos aproveitar a Rua Miguel Patrício de Souza até a rótula da Ouro Negro. Ali haverá um elevado e então vamos utilizar o sistema viário existente", relata a secretária. Ainda não há previsão para a execução dessa fase derradeira do binário.

Relação com a Casan

As obras da primeira etapa do binário, com duração estimada de 30 meses, terão que ser alinhadas com a intervenção que a Casan faz no Bairro São Luiz, para instalação da rede de esgoto. "Toda primeira terça-feira do mês os técnicos da Casan, da Itajuí e os nossos técnicos da prefeitura se reúnem para que as obras sejam alinhadas e andem de uma forma que uma não prejudique a outra. Eles já começaram, conforme o estudo feito, a obra de esgoto, e estão com três frentes de trabalho para que quando nós precisarmos da Santos Dumont já exista um trecho liberado para a gente dar prosseguimento com o binário", pondera a secretária.