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Presídio de Araranguá deve ser o primeiro a ser construído, diz secretário

Governo procura forma de construção mais rápida para antecipar entrega
Por Renan Medeiros 15/02/2024 - 15:02
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

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O Presídio Regional de Araranguá deve ser o primeiro a ser construído em Santa Catarina no governo de Jorginho Mello (PL). A promessa é do secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), Carlos Alves. Segundo ele, o Governo do Estado busca uma forma de construção que seja mais rápida do que a convencional para entregar a nova unidade o quanto antes.

O secretário concedeu entrevista ao programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior. Ouça, abaixo, na íntegra (o texto continua a seguir):

Na semana passada, a juíza-corregedora do Presídio Regional de Araranguá, Livia Borges Zwetsch Beck, declarou que o Presídio Regional de Araranguá é o pior de Santa Catarina e que favorece a atuação das facções criminosas. A magistrada também disse que, na forma como está hoje, põe em risco a segurança dos policiais penais e pode trazer consequências graves para a sociedade.

Faz mais de dez anos que o Ministério Público de Santa Catarina e a Justiça atuam para que um novo seja construído, mas o Governo do Estado vem postergando desde então.

“Nós recebemos uma herança de governos anteriores que não construíram unidades prisionais. Nós temos uma unidade prisional, inclusive, que está em construção há mais de cinco anos”, afirmou o secretário. Ele se refere à de São Bento do Sul, no Norte de Santa Catarina.

É essa demora que, segundo o secretário, motiva o Governo do Estado a adotar uma estratégia diferente para Araranguá. “Nós estamos procurando um modelo de construção que aconteça em pouco tempo, de repente uns dez meses. Existem modelos construtivos que chegam a isso”, explicou Alves, que é araranguaense.

O secretário informou que em Araranguá há a necessidade da construção de uma unidade totalmente nova e a atual será demolida, já que há problemas estruturais que inviabilizam qualquer reforma.

Problema persiste no curto prazo

Ele não deu detalhes sobre como resolver o problema no curto prazo, enquanto o novo presídio não fica pronto. De acordo com Alves, o máximo que se pode fazer são “algumas melhorias” na unidade e o remanejamento de presos para outras unidades. Mas o próprio secretário admite que a superlotação é um problema geral, que ele atribui às gestões passadas.

“Nós temos hoje 43 unidades prisionais interditadas ou semi-interditadas. Existem, no estado, 53. Então, temos apenas dez que ainda não estão. A grande preocupação do governador Jorginho Mello e da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa é gerenciar todo esse problema. Porque imagina se o Araranguá estiver totalmente interditado, Criciúma também, Tubarão também, e assim sucessivamente. Vai chegar uma hora que não haverá mais o que fazer. Nossa preocupação é essa”, afirmou.

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