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Presidente sem bateria impede retorno do Campeonato Gaúcho

Ricardo Fonseca, mandatário do Brasil de Pelotas, perdeu a conexão em reunião virtual com a FGF; outras 11 equipes haviam aprovado proposta de volta do futebol
Por Heitor Araujo Porto Alegre - RS, 13/05/2020 - 10:46 Atualizado em 13/05/2020 - 10:50
Imagem da reunião virtual, antes de acabar a bateria do presidente do Brasil (Foto: Reprodução)
Imagem da reunião virtual, antes de acabar a bateria do presidente do Brasil (Foto: Reprodução)

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Uma situação atípica impediu a definição pelo retorno do Campeonato Gaúcho de 2020. Durante reunião por vídeo conferência, dirigentes de 11 clubes votaram pela volta do estadual para a segunda quinzena de julho. Na hora de consagrar o novo calendário, no entanto, o presidente do Brasil de Pelotas, Ricardo Fonseca, perdeu o sinal da reunião com a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e não expressou seu voto. Sem unanimidade, uma nova reunião foi marcada para esta quarta-feira, 13, e pode definir pela retomada do estadual. 

O súbito "sumiço" de Ricardo Fonseca da reunião gerou a dúvida: o que teria acontecido com o presidente do Brasil? Os olhos de todo o Rio Grande do Sul voltaram-se para Pelotas, cidade do Sul do Estado com mais de 340 mil habitantes e dois times na elite do futebol gaúcho. A imprensa gaúcha em peso tentou o contato com o dirigente, mas não conseguiu o retorno. 

Alguns minutos depois, o jornalista da Gaúcha/ZH, Rafael Divério, conseguiu falar com o presidente do Brasil: o dirigente alegou que teria ficado sem bateria e, portanto, não conseguiu dar o voto de minerva, que determinaria o retorno do Gauchão. Em Pelotas, a rivalidade BraPel esquentou o debate.

A proposta da FGF prevê o retorno do Gauchão sem rebaixamento para esta temporada, devido a dificuldades que alguns clubes do interior apresentaram com o coronavírus: alguns dispensaram praticamente todo o elenco. Torcedores do Brasil passaram a pressionar para que, nesta nova reunião com a Federação, marcada para as 14h desta quarta, Ricardo Fonseca rejeite a proposta. O motivo? O Pelotas, arquirrival, está atualmente na zona de rebaixamento.

Faltando três rodadas para o final do Campeonato, o Lobão - como é conhecido o Pelotas - é o 11º colocado, com cinco pontos. Está à frente apenas do São Luiz, lanterna com quatro. No regulamento previsto inicialmente pela FGF, duas equipes seriam rebaixadas no Gauchão. Na frente do Pelotas, mas também ameaçados, estão Novo Hamburgo e Juventude, com seis pontos, e o próprio Brasil, com oito.

Apesar do movimento da torcida do Brasil, na avaliação do repórter da Rádio Universidade 1.160 AM de Pelotas, Marcelo Prestes, o presidente do Xavante deve votar favorável à proposta. "O Brasil deve ser a favor sim de acabar o Campeonato e não ter rebaixamento. Os dois clubes de Pelotas devem concordar com a proposta, porque ambos estão ameaçados de rebaixamento", prevê. 

Na parte de cima da tabela, o Caxias, campeão do primeiro, já está na final. Grêmio e Inter, que pressionam pela volta do Gauchão, mantêm-se na disputa pelo segundo turno. 

A proposta de retomada do Campeonato Gaúcho está prevista para a segunda metade de julho (ou até agosto), inscrições livres e sem rebaixamento. Se aceito, Estadual de 2021 terá 14 times (subirão dois do Acesso), e não mais 12, de acordo com o jornalista da ZH, Rafael Divério. Porém, os times que terminarem entre os dois últimos nesta temporada terão cota reduzidas no ano que vem; dividirão-a com os times que subirem da Divisão de Acesso. Em 2021, quatro equipes serão rebaixadas, para voltar ao número de 12 em 2022.

Tags: coronavírus

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