Durante a entrevista coletiva do início da noite desta segunda-feira, 23, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva anunciou a prorrogação do decreto de quarentena por mais sete dias. “As medidas restritivas continuam. Estamos conversando com o setor financeiro, de alguns serviços se manterem. A recomendação é que as pessoas auxiliem os idosos porque são o grupo mais vulnerável”, enfatiza.

O governador falou ainda que agora é preciso de tratativas para conviver com o vírus. “Precisamos que alguns estabelecimentos funcionem. Vamos ouvir mais os setores e tentar construir uma modelagem que não exponha o catarinense ao risco, mas que possibilite o convívio”, diz.

Nesta terça-feira, 24, o governador se reúne com o presidente Jair Bolsonaro para tratar do assunto.

Estado com 86 casos

A coletiva online serviu também atualizou os números de casos de coronavírus no estado: são 86 confirmados e 410 suspeitos. 

O secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino comentou também do sistema prisional e dos esforços em não deixar o coronavírus entrar nos presídios da estado. Temos um cuidado especial com a questão de imunização dos detentos e dos agentes prisionais. Estamos trabalhando com as necessidades que são apresentadas. Desde o início dos trabalhos entendemos que o sistema prisional é sensível e precisa ser observado de perto”, fala.
O governador votou a ressaltar a importância do isolamento na luta contra o Covid-19. “Todos são muito importantes para evitar a disseminação. Os catarinenses ficarem em casa é o único remédio no momento”, enfatiza, falando que os resultados destas ações poderão ser analisadas de forma mais precisa na semana que vem. “Estamos saindo da primeira semana de restrição e entrando na segunda. Tudo de resultados na primeira semana diz respeito também aos dias anteriores. Teremos uma análise mais precisa das atitudes de convivido social”, conclui.

Higienização das cidades

O secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino comentou ainda sobre a higienização de locais públicos realizados por diversas cidades catarinense. “Este movimento que está se desenvolvendo em alguns municípios precisa ter cuidado. Aquela lavação com produtos químicos, a Vigilância Sanitária do Estado indica que alguns produtos são poluentes e podem levar a contaminação de leitos de rios. Por isso não é adequado neste momento. Vamos lançar uma Nota Técnica hoje. Se o município decidir que vai fazer, que use água pura, se quiser usar algum produto é para usar o hipoclorito de sódio, algo diferente disso o resultado não é preciso”, enfatiza.

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