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Os próximos passos do Santa Vita

Empreendimento que promete ser o shopping da saúde busca licenças e obra deve começar em janeiro
Por Denis Luciano Criciúma, 26/11/2018 - 09:44
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Certamente não passou despercebido das centenas de usuários do estacionamento do Hospital São José (HSJ), durante o último mês de maio, aquele vai e vem de trabalhadores cutucando e perfurando o solo. Naquela ocasião e até setembro, quando o projeto foi tornado público, mantinha-se o sigilo do projeto do Santa Vita Saúde Center. “O nosso shopping da saúde”, como prometeu o empresário Edilando de Moraes, uma das partes envolvidas no ousado empreendimento de saúde.

Aquela ação de maio era uma etapa decisiva no projeto que vinha sendo negociado havia cinco anos com o HSJ. Seria necessário confirmar a capacidade do solo de suportar uma edificação de alto porte. Caso contrário, nem se levaria adiante a ideia. “Era a base para cálculos adequados. O serviço no terreno confirmou, segundo o laudo posteriormente divulgado, que o solo tem excelente composição”, comemorou Moraes.

Confirmada a condição do solo, foram abotoados os últimos detalhes nos meses seguintes até que o projeto fosse tornado público. O arrojo é a marca. Serão 31 andares, cerca de 125 metros de altura, o que tornará o Santa Vita o maior arranha-céu do sul catarinense, superando o Edifício Lucio Cavaler, próximo de completar 30 anos com seus 105 metros. Além da prioridade à saúde, o Santa Vita terá restaurantes, farmácias, laboratórios, agências lotéricas e outros serviços, além de uma praça arborizada aberta ao público.

A busca por licenças

Com os estudos e a apresentação feitos, as últimas semanas foram dedicadas à obtenção de licenças, que estão em fase final. A meta é começar efetivamente as obras em janeiro com previsão de dois anos para a entrega dos primeiros andares, que serão formados por garagens. “Como vamos usar o terreno do estacionamento, temos pressa em oferecer logo as vagas em condições de uso”, explicou Moraes.

Os números são chamativos. O Santa Vita terá 600 módulos privativos, que ocuparão 18 andares para clínicas, consultórios e laboratórios, com espaço inicial de 36 metros quadrados e junções que permitirão alcançar espaço físico de até 1,1 mil metros quadrados por unidade. O empreendimento servirá de solução para o problema dos estacionamentos na região. Serão mais de 1,4 mil vagas, 700 para proprietários, 800 no sistema rotativo, 16 para ambulâncias, 200 para motos e 50 para bicicletas. Haverá ainda um auditório para 350 pessoas, vinte salas modulares para reuniões, mais de 15 elevadores e um heliponto, entre outros itens.

Os envolvidos

A ligação com o HSJ será feita por duas passarelas climatizadas sobre a Rua Júlio Gaidzinski, uma delas exclusiva para médicos e pacientes e outra para uso geral. Uma reunião técnica de planejamento da obra foi realizada na última quinta-feira, da qual participaram os responsáveis pelo empreendimento, Edilando de Moraes, Edio Castanhel, Edio Castanhel Filho e Nestor Nuremberg Filho mais a equipe técnica, com as arquitetas Bruna Búrigo e Fernanda Dario, o engenheiro eletricista Beto Resmini e os responsáveis pelos projeto estrutural Jair Pizzetti, e hidrossanitário, Cledis Teixeira.

O Santa Vita é uma parceria entre N&M Gestão Imobiliária, Engenharia Castanhel, FTG Fomento Comercial, QI Construções e Incorporadora, G3 Participações, Célia Alimentos e coparticipação do HSJ. A meta é entregar o Santa Vita em condições para operar em 2023.

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