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Os 70 anos da TV brasileira tratados no Avesso

Nesta sexta-feira a TV brasileira está de aniversário e o Avesso conversou com grandes nomes das telas
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 18/09/2020 - 16:55 Atualizado em 18/09/2020 - 16:56
Foto: Reprodução / Portal Memória Brasileira
Foto: Reprodução / Portal Memória Brasileira

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Um dia como esse, em 18 de setembro de 1950, era fundada a primeira emissora de televisão do Brasil, a TV Tupi de São Paulo. Com isso, neste dia em 2020 comemora-se os 70 anos da TV Brasileira. O Programa Do Avesso desta sexta-feira seguiu essa temática, entrevistando grandes nomes da televisão em Santa Catarina e no Brasil. 

A TV Tupi de São Paulo pertencia aos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. A TV era transmitida no canal 3 até 1960, quando passou ao canal 4 até o fim das suas atividades, em 18 de julho de 1980. 

Em Santa Catarina, as primeiras imagens captadas em Santa Catarina eram geradas em Porto Alegre, pela TV Piratini. A primeira TV catarinense foi a TV Florianópolis, mas que durou apenas quatro meses, vindo então a TV Coligadas. Uma importante TV a nível estadual foi a TV Eldorado. A TV Eldorado fazia parte da RCE (Rede de Comunicações Eldorado). 

As novelas na TV 

As novelas eram saudosos produtos veiculados no Rádio e não demoraram muito tempo para chegar a TV. Em 1951, a novela “Sua vida me pertence” só tinha 15 capítulos e foi exibida ao vivo, tendo no elenco Vida Alves, Lima Duarte e Lia de Aguiar.

Desde então as novelas tornaram-se companheiras da população brasileira, como é o caso de Nanda Costa, que conta com vasto currículo, relembrando principalmente o seu papel de Morena, em Salve Jorge. 

"É uma alegria estar falando com vocês nessa data. Desde pequeninha sempre sonhava em ser atriz e pensava em como fazia para entrar naquela caixinha que ficava dentro da minha sala", explicou Nanda Costa ao programa Do Avesso. "Meu avô sempre falava 'se você quiser ser atriz, então tem que sonhar alto, mirar no Oscar e ver onde acerta'", completou. 

Foto: Reprodução

Outra personagem que fez sucesso e ganhou a amizade dos brasileiros foi Aninha de Chocolate com Pimenta, interpretada por Mariana Ximenes. 

"A televisão, a dramaturgia em si, conta a história do Brasil, o que tá acontecendo hoje em dia e desde o início fala sobre humanidade. E isso traz temas a serem discutidos muito coerentes e importantes para serem debatidos. E a TV tem muito alcança e fala com muita gente", falou Mariana Ximenes em entrevista ao Do Avesso. "A TV serve para a gente como um alento ou um lugar para refletir. É um símbolo de comunicação muito forte", completou. 

Foto: Reprodução

O jornalismo e a TV Brasileira

Foi por causa da TV Brasileira que muitos momentos marcantes do Brasil e do mundo foi registrado nos programas noticiosos. O jornalismo e as telinhas sempre caminharam juntos, buscando sempre bem informar a população. Já no dia seguinte à inauguração da televisão, entrou no ar o primeiro telejornal brasileiro, chamado “Imagens do dia”. Ele narrava os acontecimentos do dia, com imagens e uma locução. O rádio já contava com um grande sucesso no jornalismo, o “Repórter Esso", e em 1952 ele foi ao ar na Tupi, sendo apresentado por Kalil Filho e Gontijo Teodoro. 

Quando se pensa em grandes nomes do jornalismo, já vem em mente nomes como Cid Moreira, William Bonner e Sérgio Chapelin, mas um importante nome para todos os catarinenses e que já faz parte do dia a dia é o apresentador do Jornal do Almoço da NSC, Mário Motta. 

Foto: Diorgenes Pandini/NSC

"Meus pais comandavam um programa de auditório na rádio Bandeirantes quando surgiu a televisão no Brasil. E eu estava vendo uma entrevista do Lima Duarte, em que ele lembra com muito orgulho que a TV brasileira surgiu por meio do Rádio. É talvez um dos poucos países que a TV surgiu com os grandes radialistas daquela época. Certamente Hebe Camargo, Lima Duarte, Cid Moreira eram grandes radialistas que foram para a televisão", comentou Mário à Rádio Som Maior. 

Conforme ele, apesar de estar há praticamente 34 anos no Jornal do Almoço, ainda conta com o "frio na barriga" antes de entrar no ar. "Coragem não é ausência de medo. Ausência de medo é loucura. Eu me sinto profundamente bem a vontade quando enfrento câmeras e o frio na barriga tem que existir. Quando não existir mais esse frio, certamente eu não estarei atribuindo a responsabilidade necessária. A hora que eu não sentir esse friozinho eu vou parar", acrescentou.  

Ouça a entrevista na íntegra: 

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