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“Oportunidade a marca tem todos os dias", diz dono da Damyller

Empresário Cide Damiani foi o entrevistado do Nomes & Marcas, onde falou sobre a história da empresa
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 11/08/2018 - 19:22
(fotos: Mano Dal Ponte)
(fotos: Mano Dal Ponte)

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Natural de Nova Veneza, o empresário Cide Damiani, um dos fundadores da Damyller, decidiu o que fazer desde jovem. O início da empresa, abertura de lojas e momentos importantes foram contados por ele no Nomes & Marcas deste sábado (11). A Damyller foi criada em 1979, após Cide trabalhar por três anos com seus tios, já no setor de malhas.

“Eu com 19 anos, pensei comigo: ‘preciso estudar ou trabalhar, lógico’. Até aquele momento eu estudava, meu pai trabalhava com beneficiamento de arroz. Eu não queria depender do pai, ele já havia nos presenteado com carro e apartamento. Com 19 anos comecei a trabalhar numa confecção dos tios, depois eu senti que era por aí o caminho”, contou.

A empresa foi aberta junto com seu primo Idimir Cavaler. No começo a matéria-prima vinha de São Paulo. A Damyller começou produzindo calças de veludo em um apartamento na rua João Pessoa, em Criciúma. A sociedade durou até o início da década de 1990. O nome da empresa surgiu da união dos sobrenomes Damiani e Cavaler.

“Começamos com lojas em 87 e 88, com cinco lojas, em Criciúma, Tubarão, Lages e Floripa. Ai eu dividi com meu primo em 90 e comecei com os quatro irmãos, o Noioda, o Juarez e o Sidney que estamos até hoje. O Nô e o Juca tinham camisaria, então nos unimos, foi lá na casa do pai e demorou 15 minutos para nos acertar”, lembrou Damiani.

Hoje a empresa possui mais de 2.300 funcionários, considerando os que trabalham nas fábricas de Nova Veneza e de Criciúma e também nas 123 lojas da marca. O algodão é importado do Peru, dando qualidade diferenciada aos produtos. A grande mudança veio com a fabricação de peças em jeans.

“Eu iniciei com veludo, mas logo em seguida fui para o jeans, na época o maior fabricante de jeans no Brasil era a Santista, hoje tem a Vicunha, a Canatiba. Na época eu fui um dos primeiros a receber este tecido em Criciúma, no começo da década de 80 e são fornecedores até hoje”.

As primeiras lojas próprias foram abertas em Santa Catarina, onde as viagens eram feitas todas de carro. Depois abriram sedes em Cascavel (PR), Cuiabá (MT), Caxias (RS) e Porto Alegre (RS). A marca também é forte no Norte do país. Atualmente algumas unidades estão passando por obras.

“Oportunidade a marca tem todos os dias. Os shoppings fazem qualquer coisa para ter a marca, mas nem todos os lugares nós podemos entrar e também não podemos expandir porque isso precisa de recursos. São todas lojas próprias, não existe franquia”, destacou o empresário. Para ele, qualquer setor é difícil, os empreendedores devem ser líderes e saberem ouvir.

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