Paralisada desde 2023, a obra do novo prédio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Araranguá continua sem previsão de conclusão. A estrutura, com mais de seis mil metros quadrados e planejada para receber os cursos de Medicina, Fisioterapia e o futuro curso de Enfermagem, está no centro de uma mobilização que busca destravar o impasse e garantir os recursos necessários.
Nesta terça-feira (13), representantes da Associação Empresarial de Araranguá (Aciva) visitaram o local, acompanhados da diretora do campus da UFSC, Melissa Negro Dellacqua. O objetivo foi verificar o estágio atual da construção e buscar caminhos para viabilizar a retomada dos trabalhos.
A obra está paralisada por causa de entraves judiciais e da ausência de verba. Estima-se que a conclusão completa da estrutura, com infraestrutura, mobiliário e equipamentos, demande mais de R$ 20 milhões. “A presença da UFSC em Araranguá precisa ser consolidada com uma estrutura digna. Não podemos aceitar que essa obra siga parada”, afirmou o presidente da Aciva, Guilherme May.
A diretora do campus destacou a importância do prédio para a universidade e para a comunidade. “Tenho um carinho especial por essa obra. Fui a primeira professora do curso de Medicina e acompanhei o crescimento do campus. Ver esse espaço parado é doloroso”, disse Melissa.
A mobilização deve se intensificar nas próximas semanas, com articulações políticas e institucionais para garantir a liberação de recursos e a conclusão da obra.