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O que as empresas estão aprendendo em tempos de coronavírus?

Avesso desta quinta trouxe profissionais do marketing para analisar o comportamento das marcas frente a pandemia
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 02/04/2020 - 18:13 Atualizado em 02/04/2020 - 18:15

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Já considerada uma pandemia, o coronavírus impactou diretamente a vida de pessoas de todos os continentes do mundo, seja na questão social, econômica ou até mesmo na questão digital. As empresas, em um momento tão complicado como este, que requer o isolamento social de muitas pessoas, estão precisando se adaptar e a aprender novas ferramentas. Para falar sobre como as empresas estão se portando no meio digital durante a Pandemia, o programa Do Avesso desta quinta-feira, 2, recebeu o Tiago Tessmann, Alessandra Koga e Fabrine Jeremias - profissionais da área de marketing e publicidade da região.

Em um momento tão sensível, as empresas e as marcas não podem simplesmente pensar em vendas, devendo trabalhar uma questão muito importante para o seu futuro: comunicação. “É o momento de pensar no próximo. Obviamente que as empresas precisam vender e continuar os seus negócios, mas essa é a hora para se unir como seres humanos, usar a marca para um bem maior que, futuramente, irá beneficiar a empresa”, destacou Tiago.

Apesar disso, nem toda comunicação acaba sendo válida em tempos difíceis como o coronavírus. Buscar uma comunicação não tão agressiva, deixando muitas vezes de lado a questão comercial, é algo importante para atrair o público certo e criar um conteúdo de valor. “É importante a maneira como as marcas abordam a situação, ,com muita empatia. Não querer obrigar as pessoas a acessarem todas as coisas porque estão em casa, mas abordar do jeito certo”, pontuou Ale Koga.

 “Esse é um momento muito delicado em que as pessoas estão preocupadas com mil coisas que não é a sua marca e a sua empresa. As marcas precisam se preocupar então com aquilo que elas são fortes, e ver de que maneira podem levar isso, para o cliente, nesse momento, de forma útil e gerando valor”, complementou Fabrine.

Algo muito utilizado nas últimas semanas não apenas por marcas e empresas em si, mas também por pessoas que carregam uma marca consigo, é a utilização de Lives no Instagram e, muitas vezes, no Youtube também. Apesar de ser algo extremamente interessante e que aproxima a pessoa e a empresa do público, precisa ser bem construído para que não passe por uma simples oportunidade de proveito.

“É estranho ver marcas e empresas que nunca ajudaram ninguém, de certa forma, e do nada começa a surfar na onda das lives para produzir um conteúdo de ajuda. Se você já tinha consistência, propósito e valor e chega fazendo uma live, as pessoas vão gostar. Mas se nunca fez nada do tipo e começa a aplicar conteúdo, soa como oportunismo”, pontuou Fabrine.

Para Tiago, o coronavírus trouxe um certo momento de reflexão para as empresas e para as pessoas, mudou modos de agir e certamente ficará marcado na história: principalmente na internet. “Para mim a internet será dividida entre antes e depois do coronavírus. As empresas acordaram com essa doença, empresas que não faziam delivery agora fazem por necessidade. Foi um baque para que essas empresas que, lá na frente iriam quebrar por não aproveitar essas ferramentas, agora terão a oportunidade de se reinventar e não serem engolidas pela internet”, concluiu Tiago.
 

Tags: coronavírus

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