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O negócio é não fazer projeção, afirma Léo Gamalho

Atacante lamenta má fase e prefere não fazer contas. Para ele, o Criciúma precisa ir jogo a jogo
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 21/08/2019 - 16:48 Atualizado em 21/08/2019 - 17:07
Foto: Jota Éder / Timaço / Rádio Som Maior
Foto: Jota Éder / Timaço / Rádio Som Maior

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A tática é velha, surrada, porém necessária. O Criciúma não faz contas para sair da crise na Série B. Essa ao menos é a retórica do atacante Léo Gamalho, artilheiro da equipe no atual Campeonato Brasileiro. Dos onze gols que o Tigre anotou em 17 rodadas, quatro foram dele.

"Traçar metas não chega a ser bom nesse momento", comenta. Gamalho nem arrisca calcular pontuação para fechar o turno, considerando que não é pequena a chance de o Tigre fechar a primeira metade do campeonato no Z-4, após os jogos contra Paraná e Oeste. "Eu não fiz essa projeção, não pensei nisso. Não adianta ficar fazendo projeção e depois não atingir. O negócio é pensar jogo a jogo, não adianta colocar metas, não atingir e achar que é a pior pessoa do mundo. A questão é focar no Paraná e criar mecanismos para ser competente dentro de campo", afirmou.

Atenção ao Paraná

Ao ser lembrado das várias vezes em que o Criciúma era apontado como candidato ao acesso, o atacante minimizou e reforçou o foco no próximo compromisso. "Agora a gente tem que pensar no Paraná. A nossa situação na tabela não é boa, temos que buscar no Paraná uma situação que nos faça sair dessa situação incômoda. O importante agora é o Paraná e buscar essa vitória", sublinhou.

A missão não será fácil no sábado, na partida diante do Paraná a partir das 11h em Curitiba. "É uma equipe forte, que se defende bem, tem jogadores habilidosos no meio, temos que estar atentos a todos os aspectos para tomar os cuidados defensivos. A gente tem que jogar proximo daquilo que jogamos contra o Londrina, não ficar nos defendendo", apontou. "A gente ganhando do Paraná e conseguindo a vitória, já vai nos dar um impulso no motivacional para a gente estar mais feliz", emendou o atacante.

Na linha do discurso do técnico Wilson Vaterkemper, Gamalho vem reforçando o papel ofensivo que o Criciúma precisa ter para sair da condição incômoda na tabela. "Temos que jogar de forma que a gente não se amedronte nem respeite demais o adversário, para não trazer para o nosso campo. Jogar para a frente, querer a bola, buscar o jogo, procurar criar situações, não podemos nos amedrontar", argumentou.

O jogador não esconde o incômodo com a falta de gols. Nos sete últimos jogos, Gamalho passou em branco. O último gol dele pelo Tigre na Série B foi em 9 de julho, nos 2 a 1 frente ao Coritiba. É mais de um mês sem balançar a rede. "Isso incomoda. Eu gosto de estar sempre ajudando, com gols ou ajudando a conseguir vitórias. Na minha função a gente tem que estar sempre perto, mas tem que ter a cabeça no lugar, não adianta justificar e colocar a culpa em outras pessoas. Eu tenho que olhar pra mim e ajudar", finalizou.

O Criciúma está em antepenúltimo lugar na Série B com 17 pontos.

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