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O desafio é ficar 12 horas sem tecnologia

Em visita a Reserva Biológica Estadual do Aguaí e sem o uso de tecnologias e da internet, estudantes tiveram contato com brincadeiras antigas
Por Redação Criciúma, SC, 11/06/2019 - 15:42 Atualizado em 11/06/2019 - 15:45
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O que um bambolê, bolas de gude, amarelinha e o jogo das Três Marias têm em comum? Todos eles se referem a brincadeiras que não exigem nenhum tipo de conectividade digital para funcionarem. E quem experimentou estas e outras brincadeiras foram os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do Colégio Unesc.

Através do projeto “12 horas sem tecnologia”, os estudantes pesquisaram e produziram brinquedos utilizados em tempos antigos, onde a conexão com a internet era limitada ou inexistente. “É uma forma de mostrar como a tecnologia está muito presente no cotidiano das crianças e como elas acabam se afastando dos brinquedos e brincadeiras tradicionais”, explicou a professora de espanhol e responsável pelo projeto, Marianela Marana Vieyto.

Com a pesquisa, os alunos acabam conhecendo a história dos brinquedos e brincadeiras, além de saber como se brinca, auxiliando no processo de conhecimento do mundo e tradições ao seu redor. “Eles levantaram questionamentos, sobre os jogos de antigamente, mostraram curiosidade e interesse em conhecer os antepassados de alguns passatempos atuais, que podem ser encontrados na tela de um celular”, colocou a docente. Ao todo, 37 jogos foram produzidos, bem como um livro reunindo a história e como utilizar cada um deles.

Após o processo de pesquisa e produção, todo realizado em espanhol, os alunos puderam experimentar os brinquedos em uma viagem a Reserva Biológica Estadual do Aguaí, em Nova Veneza. Durante o passeio, todos os aparelhos eletrônicos foram deixados de lado, e a diversão ficou por conta dos brinquedos e das trilhas ambientais do local. “Assim, o contato real com as brincadeiras e jogos de antigamente produzidos por eles é autêntico”, comentou Marianela. “Sem tecnologia, o foco realmente foi das atividades em grupo, conhecimento das tradições infantis de outros tempos e da diversão em conjunto da natureza”, completou.

A coordenadora geral do Colégio Unesc, Marlene Pires, parabenizou a professora Marianela pelo projeto. “É uma bela iniciativa pedagógica que proporcionar esta vivência com a natureza e o brincar entre e com eles, os alunos”. Após o retorno da viagem, um kit com o livro e um jogo das Três Marias foi entregue aos pais dos estudantes em uma reunião de encerramento do projeto. 

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